terça-feira, 19 de abril de 2011

Manifesto pelo Parto Ativo, por Janet Balaskas

1. Todos os partos vividos em liberdade e sem inibições são acompanhados de uma importante movimentação da mulher: ela caminha, fica em pé, de cócoras, de joelhos, deitada, e se movimenta livremente para encontrar as posições mais apropriadas e confortáveis. Não se pode designar uma posição fixa para um trabalho de parto e parto natural e saudável quando a mulher segue seus próprios instintos – porque o parto é ativo, envolve uma sucessão de posições variadas, e não é um confinamento passivo.
2. Durante milhares de anos, no mundo todo, as mulheres tem espontaneamente vivido seus trabalhos de parto e partos em alguma posição vertical ou agachada – geralmente com a ajuda de alguém ou alguma coisa servindo de apoio. Qualquer que seja a raça ou a cultura: africana, americana, asiática ou europeia, e assim por diante, as mesmas posições verticais predominam. A História confirma as evidências dos etnologistas, que demonstram que o uso das posições verticais prevaleceu ao longo do tempo.
3. Hoje, a maioria das mulheres de países industrializados são confinadas em posição deitada ou semi-deitada, geralmente no hospital. Esta prática é ilógica, e torna o parto desnecessariamente complicado e caro. Faz com que um processo natural se torne um evento médico, e a parturiente passa a ser uma paciente. Nenhuma outra espécie adota uma posição tão desvantajosa em um momento tão crucial.
4. As pesquisas revelam sérias desvantagens ao uso da posição recumbente:
•Deitar-se de costas comprime os grandes vasos abdominais localizados ao longo da coluna vertebral. A compressão da grande artéria do coração (aorta descendente) obstrui a circulação sanguínea em direção ao útero e à placenta, e pode resultar em sofrimento fetal. A compressão da grande veia que vai ao coração (veia cava inferior) restringe o retorno venoso, e pode contribuir para a hipotensão e outros problemas circulatórios, aumentando o risco de grandes sangramentos após o parto.
•A posição recumbente reduz o potencial de mobilidade das juntas pélvicas. Reduz particularmente as vantagens de se flexionar os joelhos e quadris em alguma posição vertical, ou seja, o ângulo agudo que se forma quando os joelhos vem em direção ao peito (como em posição de cócoras), que abre e expande a pélvis ao seu máximo. Na posição reclinada, o peso do corpo repousa diretamente sobre o sacro, e impede o movimento que a parede posterior da pélvis faz para acomodar a cabeça do bebê à medida que ele desce. Isto reduz significativamente o espaço da passagem pélvica entre a sínfese púbica e o cóccix; perde-se até 30% de potencial de abertura, quando comparado com a posição de cócoras ou posições onde o tronco se inclina para frente.
•É mais fácil para qualquer objeto cair em direção `a superfície da Terra do que deslizar paralela a esta (Lei da Gravidade de Newton). Em posições reclinadas, o útero tem que trabalhar em oposição à gravidade. Assim, ocorre um desperdício de energia, se produz esforço e dor desnecessários e a duração do trabalho de parto e do parto aumenta. A descida, a rotação e o parto do bebê são mais fáceis quando a posição materna direciona o bebê para a Terra, ao invés de direcioná-lo na linha do horizonte.
• Apresentações inadequadas do bebê são mais comuns quanto os movimentos espontâneos da mulher, que guiam a rotação do bebê através do canal de parto, são restringidos.
• Na posição deitada, o parto acontece com uma distenção desigual dos tecidos perineais às custas da porção posterior, o que causa estresse, dor e aumenta o risco de uma laceração ou da necessidade de uma episiotomia.
5. Os movimentos e as mudanças de posição são mais importantes do que adotar uma única posição considerada ótima, ou, considerada a melhor posição, durante o trabalho de parto. Posições espontâneas de trabalho de parto incluem ficar de pé, caminhar, sentar-se com o tronco ereto, ajoelhar, acocorar ou deitar de lado.
Uma posição para o trabalho de parto é fisiologicamente eficiente quando:
•Não há compressão dos vasos abdominais.
•O movimento é irrestrito.
•A pélvis é totalmente imobilizada.
•O corpo trabalha em harmonia com a gravidade.
Para o parto, a posição de cócoras e suas variantes são as posições mais próximas às leis da natureza, e são conhecidas como posições fisiológicas para parto. Tais posições incluem cócoras completa ou semi cócoras, cócoras em pé ou várias posições de joelhos.
O uso de tais posições verticais produz os seguintes benefícios adicionais durante o parto:
•Contrações mais poderosas, resultando em um reflexo expulsivo eficiente.
•Excelente oxigenação fetal.
•Mínima extenuação e esforço muscular.
•Excelente ângulo de descida.
•Máximo espaço para descida, rotação e emergência das partes do bebê que vão se apresentando na saída da passagem pélvica.
•Ótimo relaxamento do períneo.
Foi demonstrado que quando o uso de posições verticais durante o trabalho de parto e parto é apoiada e encorajada, o número de partos fisiológicos espontâneos aumenta.
6. Em um parto ativo, o processo fisiológico se desenrola espontaneamente graças à liberação irrestrita dos hormônios do parto. A liberação de ocitocina é ótima, resultando em contrações eficientes no trabalho de parto, num reflexo expulsivo eficaz no parto, em fácil liberação da placenta e boa retração do útero depois. Os altos níveis de endorfinas aumentam a habilidade da mulher para lidar com a dor sem intervenções. Os efeitos altruístas dos altos níveis hormonais, tanto na mãe quanto no bebê, promovem o vínculo na crítica hora após o parto.
7. A importância de um ambiente propício para o trabalho de parto e nascimento, onde a mãe se sente segura e sua privacidade é protegida, é de crucial importância. Tais condições são essenciais para garantir os movimentos espontâneos nas posições verticais e também para a excelente liberação hormonal – fatores chave para um parto ativo.
8. A imersão em água quente, na temperatura do corpo aproximadamente, e durante a fase ativa do trabalho de parto (5-6 cm dilatação), tem se mostrado eficaz como facilitador de um parto ativo. As contrações podem ficar mais intensas, e a propriedade de flutuação da água aumenta o relaxamento, o conforto e a mobilidade. Estudos tem demonstrado que a modificação da dor é significativa. Utilizada inicialmente com a intenção de facilitar o trabalho de parto, uma piscina de parto também pode oferecer um ambiente favorável para o parto, quando as condições são adequadas.
9. Vários estudos, nos últimos 50 anos, indicam que quando o parto é ativo, as vantagens são:
•O ritmo natural, e a continuidade do parto não sofrem interrupções ou interferências.
•As contrações uterinas são mais fortes, mais regulares e mais freqüentes.
•A dilatação é favorecida.
•Um relaxamento mais completo se torna possível entre as contrações.
•A pressão intrauterina é consideravelmente mais alta.
•O trabalho de parto e o período expulsivo são mais curtos – alguns estudos apontam para uma porcentagem de tempo mais curto de 40% para o grupo em posição vertical.
•Existe mais conforto, menor dor e estresse; portanto, a necessidade de analgesia diminui.
•A condição do recém nascido é geralmente ótima.
•As mulheres sentem que são participantes plenas, que estão no controle, e, sentem com maior freqüência que parir é uma experiência maravilhosa e satisfatória.
10. Não há dúvidas para ninguém que tenha vivido ou assistido tanto o parto ativo quanto o parto passivo, que um processo de parto ativo é geralmente mais fácil, mais seguro e mais recompensador tanto para a mãe quanto para o bebê. Após um parto ativo, a mãe sente que ela pariu seu filho, ao invés de sentir que seu filho foi extraído dela. Ela e seu bebê foram, juntos, participantes plenos, e ambos estão alertas, não estão sob o efeito de drogas, e estão saudáveis quando se encontram face-a-face. Isto cria, inevitavelmente, as melhores condições possíveis para a vinculação materno-infantil, e para a formação de bases para relacionamentos amorosos e saudáveis na família.
11. O parto ativo é mais que simplesmente uma questão de posições. Apesar da liberdade de movimentação espontânea e do uso de posições verticais ser fundamental, a definição essencial de um parto ativo é aquela na qual a mulher está no comando de suas escolhas e decisões. É esta condição que permite a ela se beneficiar de uma parceria produtiva e mutuamente respeitosa com os profissionais que a atendem. Quando as intervenções são necessárias, os princípios do parto ativo ainda podem ser úteis. Podem ser combinados com os procedimentos obstétricos, e ajudar a minimizar os riscos e os efeitos colaterais. Quando este é o caso, cada parto, seja natural ou assistido, pode ser chamado de parto ativo.
12. As conseqüências a longo prazo de intervenções desnecessárias no período ao redor do nascimento , tanto para a saúde quanto para o bem-estar, são cada vez mais preocupantes. Com base em descobertas de pesquisas, experiências modernas e instinto ancestral, mudanças profundas na atitude e na oferta dos serviços de maternidades, na educação das parteiras-obstetrizes e na preparação das mulheres para o parto são inevitáveis para que se aumente o potencial para o parto fisiológico.
13. O parto, na vida de qualquer mulher, é um ato excepcional, uma viagem de força, parcialmente instintiva e parcialmente aprendida. É necessário uma certa destreza para se fazer a maioria das coisas, e o parto não é exceção. Uma mulher que deseja viver o parto plenamente precisa de mais que informação e conhecimento sobre gravidez, trabalho de parto e parto. Ela também precisa de preparação física, mental e emocional ao longo de sua gestação, para que possa adotar posições verticais com facilidade e conforto, e desenvolver confiança em sua habilidade inata para parir. A preparação para um parto ativo precisa oferecê-la formas para obter um relaxamento profundo de seu corpo e sua mente, para que ela possa acessar e confiar em seu potencial instintivo.
14. Além de ser uma celebração na família, o nascimento de um filho é um evento crítico e incerto, que envolve suspense em relação ao seu resultado. As habilidades para parir, e para atender partos, são valorizadas em todas as sociedades. No mundo moderno e ocidental, a aplicação da tecnologia ao nascimento trouxe, sem precedentes, segurança e procedimentos que salvam vidas. Entretanto, o uso indiscriminado e rotineiro de tais tecnologias, aplicadas na grande maioria das mulheres, é inapropriado, e tem causado um aumento no número de partos complicados e cirúrgicos em todo o mundo. Este contexto leva à perda do saber valioso e essencial do partejar, e aumenta a dependência na tecnologia. Vai corroendo a satisfação e a confiança tanto das mães quanto das parteiras-obstetrizes. Os médicos se tornaram os especialistas em partos. Mais ainda, o equilíbrio de poder é tal que a capacidade da mãe foi tão minada até chegar ao ponto da maioria das mulheres terem perdido o contato com o conhecimento e sabedoria antigos sobre o parto, que antes eram passados de geração em geração, de mãe para mãe. Este equilíbrio de saber e poder deve ser restaurado através da recuperação do potencial instintivo, da liberdade e do poder de quem faz o parto, a mãe. O Movimento pelo Parto Ativo é comprometido com o empoderamento das mulheres no parto e da redescoberta global do parto.
* Escrito pela primeira vez em Abril de 1982 por Janet e Arthur Balaskas. Revisado por Janet Balaskas em Fevereiro de 2001. Tradução autorizada: Talia Gevaerd de Souza.
©Copyright Janet Balaskas 2001 - Nenhuma parte do texto acima pode ser reproduzida, de nenhuma forma, sem permissão de Janet Balaskas. A autora permitiu que o Blog Parto no Brasil publicasse o texto, na íntegra.
Bibliografia
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6 comentários:

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  2. Como eu consigo autorização da Janet Balaskas para divulgar esse texto??? É muito importante divulgá-lo ao maior número possível de pessoas!

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  3. Conversei c/ ela no evento. Vc pode linkar o post, ou ainda entrar em contato c/ ela. Não tenho seu email, tente encontrá-lo no site do Active Birth, ou fale c/ os organizadores do evento - Espaço Aobä, pois eles devem ter seu email.

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  4. O artigo me ajudou muito a continuar com a ideia de um parto normal, apesar de meu bebê já está bem grande. Porém não sei se vou conseguir, pois na minha cidade não existe nem clínicas nem hospitais que oferecem partos humanizados. Essa é minha mair preocupação. Mesmo assim, obrigada.

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  5. Obs: Eu quis dizer maior e não mair como saiu na digitação.

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