quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Indicações de cesareana baseadas em evidências


Imagem extraída de: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cesarea.jpg
Compartilho com vocês dois artigos redigidos pela Dra. Melania Amorim, Alex Sandro R. Souza e Ana Maria Feitosa Porto, conforme a Medicina Baseada em Evidências (MBE), sobre as indicações de cirurgia cesareana baseadas em evidências e estudos científicos recentes, publicados na Revisão da Femina, porque para se empoderar é preciso, antes de tudo, se informar!
Indicações de cesareana baseadas em evidências - Parte I
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=1kXAdud3vlkOrLeN1B_si9cpVrEe41IzsG2HeiyTzIAzi1-BA4Usc2t1uxZoS&hl=en&pli=1
Indicações de cesareana baseadas em evidências - Parte II
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=1BFsNkUiimQjquT68kNVLxmfsNTDgAHjXaJcmjTNXznieuRzZ5kmiCAOtgJYd&hl=en&pli=1
Saiu também na Revista Crescer uma matéria na sessão Família - Só para Mães sobre o aumento de nossas taxas de cesárias e a diminuição da desnutrição e mortalidade infantil. Confiram na íntegra:
Acesso aos serviços de saúde, assistência médico-hospitalar, medicamentos e métodos contraceptivos são os responsáveis pela melhora na qualidade de vida de mulheres e crianças e que contribuíram para reduzir a desnutrição e a mortalidade infantil. Esse foi um dos principais resultados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, realizada entre 1996 e 2006 e divulgada nesta quinta-feira (03) pelo Ministério da Saúde.
Segundo o estudo, a redução em 50% da desnutrição das crianças menores de 5 anos, junto com as medidas educativas das mães sobre hidratação oral, higiene e aleitamento materno, contribuiu para a queda de 44% da mortalidade infantil.
Por outro lado, em dez anos, enquanto o estado nutricional das mulheres e crianças apresentou bons resultados, o excesso de peso e a obesidade, que podem levar a doenças associadas, como cardiovasculares e diabetes, aumentaram.
Outro dado importante do estudo é que nos últimos dez anos houve um aumento na realização de cesarianas, de 36,4% para 44% dos partos, contrariando as recomendações do Ministério da Saúde. Mulheres com mais de 12 anos de estudo são as que mais fazem a cirurgia, sobretudo nas regiões Sudeste e Sul. Essas áreas têm as maiores taxas apuradas em 2006: 52% e 51%, respectivamente. No sistema privado de saúde, esse percentual atingiu 81% no mesmo ano.
A área rural também teve seu avanço. Houve um aumento significativo de mulheres que passaram a fazer o acompanhamento na gestação e diminuíram os partos realizados em casa. Enquanto, em 1996, 31,9% delas não faziam o pré-natal, em 2006 o número caiu para 3,6%. A pesquisa constatou, também, que os homens passaram a contribuir mais na anticoncepção. Enquanto, em 1996, ocorria, em média, 27,3% de esterilização em mulheres, em 2006, esse número passou para 21,8%. “Isso significa que a laqueadura tubária não é mais o primeiro método contraceptivo no Brasil”, afirma Adson França, diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas do Ministério da Saúde.
Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI7364-10510,00-ESTUDO+MOSTRA+QUE+A+DESNUTRICAO+E+MORTALIDADE+INFANTIL+DIMINUIRAM+E+O+NUMER.html

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