segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Gravidez, Parto & Simbiose

Neste último sábado, dia 17, promovido pelo Ishtar Sorocaba, sob a coordenação de Carla Arruda e Letícia Arruda estivemos c/ a terapeuta reichiniana, autora do Blog Buena Leche e de "Bebês de mamães mais que perfeitas", Claudia Rodrigues, no Workshop Gravidez, Parto & Simbiose, p/ poder vivenciar como orientar nos trabalhos de educação perinatal e doulagem parturientes sob a perspectiva de Wilhelm Reich e a Bioenergética.
No 1o. trimestre de gestação a angústia entre o binômio mãe-bebê é uma das principais sensações, e, além das pressões sintomáticas a gestante sofre tb das pressões culturais impostas pela sociedade, pois lhe é cobrada felicidade extrema por estar grávida. Neste sendido os enjoos inconscientemente significam que ela quer colocar o embrião p/ dentro, p/ cima, ao passo que as cólicas significam que ela quer expulsá-lo, assim, podemos perceber sentimentos ambivalentes, tendo o excesso de exigências culturais como fator determinante.
No 2o. trimestre a barriga torna-se "pública" e o excesso de exames e uso de tecnologias deveriam ser evitados, e, caso forem mesmos necessários que sejam realizados nos três 1os. meses. O medo do parto tb aparece timidamente, e deve ser usado pela doula como mestre e não vilão.
No trabalho de parto (TP) propriamente os medos devem ser buscados e verbalizados, senão a gestante pode travar-se na hora de parir. Medos não acessados, fantasias de dilaceração e a expulsão como tragédia são comuns.
Após o parto a amamentação é uma das maneiras de se compensar a brusca saída do bebê, como uma forma de reparação estabelecendo novamente a simbiose mãe-bebê. Mesmo assim, aparecem na mulher sintomas de retenção ou falta de leite. A entrega é a melhor saída!
Além da discussão teórica a educadora Claudia Rodrigues realizou c/ o pequeno grupo dinâmicas e exercícios de Grounding baseados na Bioenergética, e compartilhou seus ensinanentos sobre os Tipos Reichinianos: Esquizôide, Oral, Masoquista, Psicopata e Rígido, usando terminologias como A, B, C, D, E e F, p/ não pensarmos nas nomenclaturas de forma pejorativa - para mais informações sobre o assunto acessem aqui (Caracterologia - Blog da Biossíntese, de Maria del Mar Cegarra Cervantes).
Aprofundando sobre o tema encontrei:
A Psicossomática Reichiniana - http://www.psicoterapia.psc.br/scarpato/t_psicossom.html
No link, outros artigos do autor - http://www.psicoterapia.psc.br/scarpato/ideias.html
Abaixo, minha impressões imagéticas (cliquem nas imagens p/ aumentá-las p/ acessarem os slides):



















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