Blog Parto no Brasil volta a tratar de um dos temas mais estigmatizados da Saúde das Mulheres.
Porque a maternidade, a nossa e a das outras, não é incomplexa.
O dia 28 de setembro – Dia pela Descriminalização e Legalização do Aborto na América Latina e Caribe – nos propõe uma reflexão sobre a alteridade: de pensar em outra situação possível, para outras mulheres.
O aborto hoje é a terceira causa de morte materna no Brasil e, de acordo com dados do SUS, a curetagem é uma das cirurgias mais realizadas nos serviços públicos. Somente na América Latina, anualmente são realizados cerca de 6 milhões de abortos. Segundo Pesquisa Nacional de Aborto (PNA, 2010), ao completar quarenta anos, mais de uma em cada cinco mulheres já fez aborto.
“Um fenômeno tão comum e com consequências de saúde tão importantes coloca o aborto em posição de prioridade na agenda de saúde pública nacional.” Débora Diniz, editora convidada do número temático Aborto, da Revista Ciência e Saúde Coletiva, a ser lançado em maio de 2012.
O grupo de pesquisa GEMAS – Gênero, Evidências, Maternidade, Saúde (FSP/USP) convida a para a aula aberta da disciplina Gênero e Saúde Materna (SCS5702), ministrada pela profa. Dra. Carmen Simone Grilo Diniz, com exibição e debate sobre o documentário O Aborto dos Outros.
Data: 29/09/2011, quinta-feira, às 13h30
Local: Faculdade de Saúde Pública/USP (Metrô Clínicas) – 1º andar – Sala Fernando Araújo Guimarães Filho
Grátis. Não é necessário realizar inscrição.
Serão oferecidos atestados de participação.
Mais informações no Facebook ou pelo email gemas.usp@gmail.com
Realização:
SCS5702) Gênero e Saúde Materna
Departamento de Saúde Materno-Infantil – Faculdade de Saúde Pública/USP
GEMAS – Gênero, Evidências, Maternidade, Saúde
NEMGE – Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher e as Relações de Gênero
FICHA TÉCNICA
O aborto dos outros (Brasil, 2008)
Direção: Carla Gallo
Gênero: Documentário
Duração: 72min.
Distribuidora: Califórnia Filmes
Sinopse: O Aborto dos Outros é um filme sobre maternidade, afetividade, intolerância e solidão. A narrativa percorre situações de abortos realizados em hospitais públicos – previstos em lei ou autorizados judicialmente – e situações de abortos clandestinos. O filme mostra os efeitos perversos da criminalização para as mulheres e aponta a necessidade de revisão da lei brasileira.
Mais do mesmo:
Fonte: Universidade Livre Feminista - Blogueiras Feministas
Nenhum comentário:
Postar um comentário