terça-feira, 24 de janeiro de 2012

"tem que trabalhar feito um operário..."

É... Caros leitores, talvez hoje a postagem ganhe outros tons e sons...

Estamos há alguns dias sem publicar c/ afinco. Hora ou outra subimos alguma informação, especialmente sobre a MP 557, por Ana Carolina, e tão discutida pelo Movimento Feminista. Mas, nossa assiduidade está sendo gestada, com novos planejamentos p/ 2012, o que inclui um novo layout, domínio próprio, material de comunicação, novas entrevistas, divulgações etc., já que o ano, pelo visto, vem c/ tudo, em seus prazeres e dores.

E, é disso q falarei nesta data!

Pessoalmente, o Destino neste mês de janeiro me deu a dor, indignação, incompreensão, injustiça como professores, e, como Anjos, @s amig@s, daqueles que até mensagens oníricas lhes dão. "Eu Sou Vocês!". Talvez esta parte de minha história poucos saibam. E, entre processos judiciais e penais, somada a alienação parental sigo sem ter um bom vínculo c/ meu primogênito. Dialética. E, tristeza. Daquelas que te ensina, p/ você ser uma cidadã, e, acima de tudo, Mãe.

Nem tudo são espinhos. Da rosa, também nascem flores, e encontro uma tataravó parteira em minha ancestralidade! Bençãos a Catarina Fulepa Manzo!

Neste processo, nasce Ravi! Da comadre Denise Cardoso, também doula, aprendiz de parteira, editora do MaternAtiva, entre tantas outras funções. Mãe de Anahí, dos olhos cerrados e doces. E, o pequeno já me trouxe tantos ensinamentos... A calma, paciência, o saber esperar, agradecer, e, como deve estar uma parteira p/ receber um novo ser... Certamente liberta de suas energias que não foram resolvidas. Limpa. E, linda, como já disse Naoli Vinaver!

De volta a ilha, c/ a ilusão de que estaria protegida, outros novos (velhos) aprendizados, ligados a maternidade ativa, consciente e, equilibrada, colocando o pé no freio do "radicalismo". E, entre as certezas, não existe a melhor maneira de maternar. Cada qual tem a SUA. E, a sua, não é p/ ser parâmetro p/ a do outro, e, vice-versa.

Na pauta, alimentação infantil, e daquilo que oferecemos aos nossos filhos, sem nos questionarmos o que estamos dando a eles, os processos e cadeias produtivas da indústria alimentícia, o consumismo e publicidade infantil, que nos manipula, a olhos vistos. Não importa se é transgênico, c/ agrotóxico, c/ corantes, conservantes. Depois os curamos c/ antibióticos e vacinas, porque mal o amamentamos, já que tínhamos que voltar ao trabalho. Na pele, mais um desafio. E, a indagação: Como maternar neste mundo, nesta sociedade doente e alienada, sem nos machucarmos, ou sermos motivo de "xiitismo"?

No pacote: Pinheirinho. "Ah! Mas, não é problema meu...". Uns vão dizer. E, a Luiza? P&¨%# que p%$#*. Quem é Luiza?!


Lá no Recife, em outro e não menos importante protesto, contra o aumento das passagens urbanas de ônibus, uma querida irmã, MULHER, NEGRA, ESTUDANTE, APRENDIZ DE PARTEIRA é violentamente retirada da manifestação, que distribuía flores a PM.



(Pausa)

(Suspiro)

Deixo aqui, cada qual c/ sua opinião, nessa pluralidade democrática que esquece de enxergar o Outro como Eu, como um Só!

Apenas um desabafo... De uma garganta cheia de nós... De um coração que tem a esperança da Terra ser abençoada por Amor. Amor próprio, amor fraterno, amor paternal/maternal.

"O processo é lento...".

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