quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mais uma conquista em Londrina-PR: parto hospitalar na banheira.

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Folha de Londrina, segunda-feira, 17/01/2011
Logo após o nascimento, as primeiras braçadas
O nascimento de Alice já estava programado pelo casal Andrea Pimenta e Silva, 32, e Luis Henrique Silva, 36. A ideia de ter a filha num parto em água também já existia. Mas a emoção superou todas as expectativas do casal. ''É impressionante o que sentimos. Não há como explicar. O vínculo da família se fortalece ainda mais'', diz Luis Henrique, 20 dias após o parto.
Alice chegou ao mundo às 6h55 da manhã do dia 22 de dezembro pesando pouco mais de três quilos, sem choro. Ao invés de ser levantada pelo médico, permaneceu por alguns segundos na água de temperatura igual ao meio líquido que se encontrava antes de nascer. Antes do parto, Andrea recebeu massagens com aromas e apoio da doula (facilitadora no processo do parto) Patrícia Merlin.
Diferente de um parto de cesariana, em que a equipe possui de seis a sete profissionais, além da doula, do médico e do casal, só uma auxiliar de enfermagem estava no quarto. Sem aparelhos comuns das salas de cirurgia, o parto durou seis horas, período que a mãe entrava e saia da água, conversava até as contrações finais com a chegada de Alice sem a necessidade de analgesia. ''Houve um momento que me senti tão calma que fiquei até preocupada'', lembra Andrea.
Para a mãe, o único momento difícil e dolorido foi quando o médico pediu para ela deitar um pouco na cama para examiná-la. ''Senti uma dor muito forte porque estava me sentindo muito bem sentada ou andando. Não sei como a maioria das mulheres consegue suportar a dor de permanecer deitadas numa situação em que o bebê está querendo sair para baixo (na vertical)'', comenta.
Assim que nasceu e deu suas primeiras braçadas na água da banheira, Alice já foi direcionada ao peito de Andrea e mamou pela primeira vez. Para Neuza Queiroz, supervisora de enfermagem do HE, o parto na água é um parto natural e menos agressivo, inclusive para a mãe. ''Existem muitos mitos sobre a dor durante o trabalho de parto, porém, nosso foco é trabalhar para que as gestantes conheçam cada vez mais esses métodos e, assim, fiquem mais seguras e confiantes.'' (F.B.)
Notícia divulgada com prazer.
Para quem não sabe, trata-se de GestaParaná, e também da doula Pata Merlin e do obstetra Alessandro Galletto que já respeitaram e auxiliaram o momento do nascimento de muitas famílias por aqui.
Parabéns a tod@s!
Bem-vinda Alice, pé-vermelho!

2 comentários:

  1. PARABÉNS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Espero que aqui em Cascavel isso também aconteça... o meu primeiro foi na água e hospitalar também, porém, nenhum hospital mais está aceitando.... o meu segundo será em casa... provavelmente em setembro... nos ajudem nessa batalha!!! SUCESSO no blog!!!

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  2. Pois é Mariana, são partos e nascimentos como esse q nos tornam mais fortes e em busca de uma sociedade q respeite a fisiologia do corpo feminino!
    E contar a vcs esses relatos é uma honra!
    Grata pela visita e participação!
    Abraços, Bianca.

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