Agora, tudo isso acontecendo tão intensamente.... e lá dentro do hospital é só litotomia... e ocitocina, fórceps, kristeller, profissionais insensíveis, ....... lugar de nascimento risco zero não é mesmo no hospital.
Simone Diniz (FSP/USP) e a mesa sobre Violência Institucional no Parto
Foi disso que mais um vez nos convencemos durante o V Encontro de Obstetrizes, na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, naquela quinta-feira, Dia da Parteira.
Carmen Lucia Mollica, do Programa Mãe Paulistana (Rede de Proteção à Mãe Paulistana)
São modelos diferentes de assistência, em muitos aspectos diversos - e acreditamos na importância formar e informar que os melhores desfechos perinatais estão diretamente associados à presença do acompanhante, e ao uso seletivo e criterioso de drogas e procedimentos cirúrgicos.
Auditório Azul da EACH/USP - 05/05/2011
A programação estava excelente, confira!
E foi lá que encontrei as seguintes perguntas:
Como pode que um pré-parto com seis parturientes adquira o sentido de um filme de terror para um médico obstetra?
Relato de pesquisa - Janaína Aguiar. Violência Institucional em Maternidades Públicas. Tese de Doutorado Faculdade de Medicina da USP.
Como pode demorar 12 anos para que a assistência à nossa saúde cumpra a lei do acompanhante?
Acompanhante no pré-natal e parto: Lei Estadual 10.241/99 – SP.
Por que dessa crueldade que nos cala e imobiliza?
Estas anotações acabam sendo também como um registro de diário de campo, da Pesquisa Nascer no Brasil. Observação direta da realidade de um hospital escola 100% SUS.
*Não é pior que ou melhor que um hospital 100% lucro, concordamos?
Finalmente, que estas experiências aqui documentadas nos sirvam como dádivas de cada e todo nascimento com respeito e segurança que conhecemos por aí.
Boa notícia: há rumores de que Brasília-DF terá, em breve, o segundo curso de graduação em Obstetrícia do país. (Aquela luta de nadar e nadar! Eba!)
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