domingo, 2 de maio de 2010

Uso de cadeirinha em carros de passeio será obrigatório a partir de junho

A partir do dia 9 de junho, todas as crianças com idades até 7 anos e seis meses deverão usar um dispositivo de retenção específico para seu transporte em veículos de passeio, as chamadas cadeirinhas . A falta desses equipamentos poderá render uma multa de R$ 191,54 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além de o veículo ficar retido até sua regularização, com a colocação da cadeirinha. A resolução foi assinada em maio de 2008, considerando ser necessário estabelecer as condições mínimas de segurança para o transporte de passageiros, obrigando crianças com idade inferior a dez anos a transitar no banco traseiro dos veículos. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), os dispositivo de retenção para crianças é o conjunto de elementos que contém uma combinação de tiras com fechos de travamento, dispositivo de ajuste e partes de fixação. São três os dispositivos obrigatórios que deverão ser colocadas no banco traseiro do carro, dependendo da idade da criança: um berço portátil porta-bebê, conhecido como bebê conforto, para crianças de até um ano; uma cadeirinha auxiliar ou uma proteção antichoque que devem ser fixados ao veículo, mediante a utilização dos cintos de segurança ou outro equipamento apropriado instalado pelo fabricante do veículo com tal finalidade, para crianças com mais de 1 ano e até 4 anos; e, acima de 4 anos até 7 anos e seis meses, um dispositivo chamado de assento de elevação, que deixa a criança na altura correta para usar o cinto de segurança. A partir dos 7 anos e seis meses, a criança deve usar o cinto de segurança. CAMPANHA - Para informar melhor os pais, o Denatran vai lançar uma campanha nacional a partir do dia 16 de maio, que deve prosseguir até o dia 12 de junho, para orientar o uso correto das cadeirinhas. A campanha, que teve um investimento de cerca de R$ 9 milhões, será veiculada em jornais impressos, na TV, rádios e folhetos que serão distribuídos à população, segundo o Denatran. Fonte: Agência Estado Via ZAP Foto de Bianca Lanu, Rudá com dois meses em sua primeira viagem rodoviária. Usando a cadeirinha, claro!

Maioria das cesáreas é marcada para antes da hora no Brasil

A Folha Online - Equilíbrio e Saúde publicou no dia 23 de abril uma matéria sobre o assunto, confira abaixo:
Por Gabriela Cupani, da Reportagem Local
Cresce no Brasil a prática de marcar o parto para assim que a gestação completa 37 semanas, momento em que o bebê deixa de ser considerado prematuro.

Um estudo da Unifesp mostra que cerca de 60% dos nascimentos acontecem com 37 ou 38 semanas de gestação - quando a gravidez dura cerca de 40 semanas. Segundo consensos internacionais, o ideal é esperar no mínimo 39 semanas. Antes disso, aumentam as chances de complicação para o recém-nascido, como desconforto respiratório e icterícia.

"A tendência é mundial. Está havendo uma antecipação do parto. Antes, os bebês nasciam com 39 ou 40 semanas", diz Cecília Draque, neonatologista do departamento de pediatria e neonatologia da Unifesp, uma das autoras do estudo.

Segundo a pesquisa, o número crescente de cesáreas eletivas (aquelas em que é possível escolher a data) tem levado ao aumento dos partos com idade gestacional inferior à ideal.

"Hoje não se espera a mulher entrar em trabalho de parto", diz o obstetra Marcos Tadeu Garcia, diretor da clínica de ginecologia, obstetrícia e neonatologia do Hospital Ipiranga. "Médicos e mães optam pelo conforto da agenda. Isso nos assusta, porque esses bebês nascem sem estarem prontos."

Bebês que nascem antes do término da trigésima-nona semana têm mais risco de precisarem de intervenções terapêuticas do que os que nascem bem no fim da gravidez. O estudo mostra que ficam mais dias internados e vão mais para a UTI. "A interrupção da gestação antes de 39 semanas só deve ser feita com estritas indicações médicas", diz Draque.

A pesquisa seguiu mais de 6.000 recém-nascidos em uma maternidade particular de São Paulo. Os bebês não tinham anomalias congênitas e as mães passaram por pré-natal.

"Conheço casos de médicos que marcam até para a 35ª semana. Qualquer coisa é desculpa: ou vão viajar para algum congresso, ou não querem que a mãe encha a paciência deles ligando às duas da manhã. A mulher também pode insistir, às vezes a avó manda marcar, ou a mulher não aguenta mais o fim da gravidez... enfim. O bebê vai precisar de um atendimento, mas o médico já passou a responsabilidade para o berçário", diz Renato Kalil, obstetra do Hospital Albert Einstein. Segundo Kalil, 12% dos bebês não prematuros nascidos de cesárea passam pela UTI. De parto normal, só 3%. "O parto normal está mais falado, mas a indicação de cesárea continua a mesma baixaria", afirma.

"Muitas vezes a própria família pressiona o médico", afirma Renato Augusto Moreira de Sá, presidente da comissão de perinatologia da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Antecipar o parto também é perigoso porque há chance de erro de cálculo da idade gestacional. Se a mulher não fez um ultrassom no início, que estima com maior precisão essa idade, ela pode estar grávida há menos tempo do que pensa.

Semana Mundial pelo Respeito ao Nascimento 2010

A Semana Mundial pelo Respeito ao Nascimento, iniciativa da Associação Francófona pelo Parto Respeitoso (Alliance Francophone pour l'Accouchement Respecté) é celebrada anualmente, desde 2004, durante o mês de maio em diversos Países.

Neste ano a semana acontece de 16 a 23 de maio com o tema “Parir e nascer: do trauma ao prazer". Para marcar a data no Brasil, a Rede Parto do Princípio realiza uma exposição nacional com fotos de mulheres brasileiras no momento do nascimento de seus filhos. A exposição acontece simultaneamente em várias cidades do País e procurará desmistificar a ideia de sofrimento no parto. Mostraremos fotos de mulheres que tiveram seus desejos respeitados, transmitindo, assim, uma imagem positiva do parto. Trata-se de uma oportunidade de levar ao público uma nova visão: a do parto como fonte de prazer, crescimento e satisfação para a mulher. Desejamos trazer à luz a discussão sobre o fenômeno do parto como um processo fisiológico e um evento familiar.

A Parto do Princípio é uma rede de mulheres, consumidoras e usuárias do sistema de saúde brasileiro, que oferece informações sobre gestação, parto e nascimento sempre baseadas nas mais recentes evidências científicas e ancoradas nas recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Conta hoje com mais de 100 pessoas trabalhando voluntariamente, em 16 estados e no Distrito Federal, na divulgação dos benefícios do parto ativo e da humanização no nascimento.

A Parto do Princípio buscou relacionar resultados de pesquisas recentes que tangem os temas da exposição: parto, dor e prazer. Consideramos importante ressaltar que a qualidade do suporte e a relação dos cuidadores com a mulher influenciam fortemente a satisfação da mulher com o nascimento. Elas preferem ser cuidadas por profissionais conhecidos e preferem locais confortáveis e semelhantes a suas casas. Ainda no que concerne à satisfação da mulher no parto, a dor e o alívio da dor são fatores menos influentes do que as atitudes e o comportamento dos cuidadores.

Para nós, a Semana Mundial pelo Respeito ao Nascimento é uma ocasião para questionarmos publicamente uma obstetrícia ainda carente de rigor científico e humanização. A rede de mulheres Parto do Princípio reafirma que a reprodução humana é um fato social em primeiro lugar, que a mudança nos paradigmas é possível e que nunca é tarde para que os profissionais e os estabelecimentos médicos revejam suas práticas.

Algumas exposições acontecem em datas diferentes, confira abaixo os locais já confirmados:

Belém/PA Thayssa Rocha (91) 8884-0209 thayssa.rocha@partodoprincipio.com.br

Brasília/DF Clarissa Kahn (61) 8139-0099 clarissa_Kahn@hotmail.com

Sylvana Karla (61) 8108-2161 sylkarla@gmail.com

Curitiba/PR Patricia Bortolotto (41) 9113-6364 patricia@partodoprincipio.com.br

Dourados/MS Stella Zanchet (67) 9961-2301 stellajornal@gmail.com

Londrina/PR Marilia Mercer (43) 3341-5665/ 9995-4469 maribmercer@gmail.com

Maringá/PR Patricia Merlin (44) 3028-0415 / 9927-7298 patimerlin@partodoprincipio.com.br

Niterói/RJ Cátia Carvalho (21) 3071-2202/ 8823-9147 catia@pro-gestante.com.br

Recife/PE Ana Katz Schuler (81) 9964-8212 anakatzschuler@gmail.com

Rio de Janeiro/RJ Denise Ahrends (21) 9797-1602 denise.ahrends@gmail.com

Salvador/PA Ana Boulhosa (71) 3491-3831 / 9973-4770 anaboulhosa@ventrematerno.com.br

São José dos Campos/SP Flavia Penido (12) 3948-1858 / 9124-9820 flaviapenido@partodoprincipio.com.br

São Paulo/SP Katia Barga (11) 5063-2000 / 7387-4057 kbarga@gmail.com

São Paulo/SP Thais Medeiros (11) 3554-6864 thaishbmedeiros@gmail.com

São Paulo/SP Deborah Delage (11) 9201-5245 deborahdelage@partodoprincipio.com.br

Cursos e Palestras em São Paulo

*Divulgando* CURSO GESTAÇÃO ATIVA no SESC Santana, SP Do dia 05 de maio a 28 de julho, às quartas e sextas-feiras, das 7h30 às 8h50. Programa de atividades físicas direcionadas às gestantes; práticas em sala de aula e piscina, visando a melhora da saúde geral e também o lazer e a troca de experiências, beneficiando a qualidade de vida durante toda a gestação. Aulas de 1h20 divididas em 40 minutos em sala e 40 minutos em piscina, apenas para matriculados. Necessário exame médico dermatológico e apresentação de liberação do obstetra. Aulas grátis para usuárias matriculadas no SESC, dependentes, trabalhador no comércio, serviços matriculados no SESC e dependentes. PALESTRA SOBRE ANTROPOSOFIA, na Casa Moara O QUE É A ANTROPOSOFIA? Palestra com Dr. Ronaldo Perlato, médico antroposófico e Aconselhador Biográfico Data: 15 de maio, sábado, das 10:30 as 13:00h. Local: Casa Moara - Rua Guararapes, 634, Brooklin, São Paulo. Tel: (0xx11) 5096-2318.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Informação para um parto seguro

Parto bom é aquele onde a mulher está segura, tranquila, amparada. É aquele onde ela pode contar com a presença do marido ou do acompanhante que ela escolher, de uma doula ou de outros profissionais que podem trazer alívio para a dor física e a dor emocional de parir. O parto é um evento intenso, é preciso preparar corpo e alma para viver a experiência de forma completa.
http://www.personare.com.br/revista/casa-e-familia/materia/548/informacao-para-um-parto-seguro Informação, poder, empoderamento, medicina baseada em evidências. E muito mais no texto da Pata na Revista Personare. Confira!

domingo, 25 de abril de 2010

Parto Lótus

A ideia desse post de hoje, que há dias ronda meus pensamentos, é comentar um blog interessente que encontrei esses dias, Amayum, e sobre um assunto que li por lá e me intrigou: o Parto Lótus, já ouviram falar? Pois bem, o Parto Lótus consiste em deixar ligados bebê e placenta após o nascimento, até que o cordão umbilical caia, assim, todo o valioso sangue placentário será irrigado para o filhote que acaba de nascer, rico em muitos nutrientes. Leia abaixo o texto integral:
Parto de Lótus
Por Shivam Rachana *
"Precisamos reaprender o que é um parto livre das perturbações causadas pelos fatores culturais. Precisamos de um ponto de referência do qual não deveríamos nos afastar muito. O Parto de Lótus é esta referência".
Michel Odent
Crianças nascidas através do parto de Lótus recebem todo o valiosíssimo sangue do cordão umbilical presente no momento do nascimento.
Com o peso equivalente a cerca de 1/3 do suprimento total de sangue do recém-nascido, o sangue desse cordão, que é de fato o depósito de sangue da placenta do bebê, é rico e único, contendo células-tronco, ferro, oxigênio, hormônios e enzimas. Esse sangue é para garantir aos órgãos vitais do bebê a quantidade total de sangue de placenta necessária para uma ótima saúde neonatal.
Após receber a transfusão total do sangue da placenta o fígado, os rins, o coração, os intestinos, a pele, o aparelho digestivo e o cérebro do bebê estarão repletos desse sangue vital, e funcionarão plenamente, como pretendido pela natureza.
Com o cordão ainda preso à placenta, o fígado e os rins imaturos são amparados na eliminação dos excessos do corpo do bebê imediatamente após o nascimento, o que permite a descarga dos hormônios do estresse cortisol e adrenalina.
O Parto de Lótus leva em consideração os corpos energéticos sutis: a aura e os chakras, que são devidamente descritos e localizados nos sistemas de saúde orientais como acupuntura e shiatsu.
O chackra do umbigo é o principal centro de energia do corpo. O Parto de Lótus não compromete esse chakra, o que, para muitos acarreta enormes benefícios para a saúde futura da criança.
* Diretora da Faculdade Internacional de Partos Espirituais.
Tradução: Janaína Ribeiro.
No blog também pode ser lido um relato de parto lótus, clique aqui! Em inglês outro site com explicações sobre o Lotus Birth. Foto tirada do link: http://www.google.com/imgres?imgurl=http://www.crecebebe.com/wp-content/uploads/umbilical_nonseverance_one_hour_postpartum.jpg&imgrefurl=http://foro.univision.com/t5/Lo-Curioso-y-lo-Ins%25C3%25B3lito/SIN-OMBLIGO/m-p/302179442&usg=__MFmQCMX-ND8BlehvKDY6WO-f6dQ=&h=377&w=254&sz=61&hl=pt-BR&start=1&itbs=1&tbnid=M_SL2Sud1TxHjM:&tbnh=122&tbnw=82&prev=/images%3Fq%3Dparto%2Blotus%26hl%3Dpt-BR%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Climatério: da menopausa a uma nova vida

E hj termino nossas postagens do Periodicum, da Weleda do Brasil, linkados no nosso blog. Depois de lermos artigos sobre parto, amamentação, cuidados c/ a cria finalizo c/ um texto sobre o período da menopausa, pelo qual todas passaremos, e como mais um dos momentos únicos da vida feminina, q seja leve! Boa leitura! Para conferir o artigo clique aqui. Foto extraída de: http://www.portalpalotina.com.br/portal/images/noticias/10093/menopausa.jpg

quarta-feira, 21 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

Parto Natural - Natural Birth


Parto Natural - Natural Birth from José Gaspar on Vimeo.
Documentário sobre Parto Natural Humanizado produzido p/ o COREN/SP. Direção: José Gaspar Roteiro: Beto Magini Produção: Flávia Alessio Fotografia: Adriano Barbuto Edição: Pedro Dantas Agência: DeBrito Propaganda Cliente: Coren-SP Produtora: TelaBrazil

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Atendimento ao Parto Normal

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A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas:
1. Plano individual determinando onde e por quem o parto será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação, e comunicado a seu marido/ companheiro e, se aplicável, a sua família.
2. Avaliar os fatores de risco da gravidez durante o cuidado pré-natal, reavaliado a cada contacto com o sistema de saúde e no momento do primeiro contacto com o prestador de serviços durante o trabalho de parto e parto.
3. Monitorar o bem-estar físico e emocional da mulher ao longo do trabalho de parto e parto, assim como ao término do processo do nascimento.
4. Oferecer líquidos por via oral durante o trabalho de parto e parto.
5. Respeitar a escolha da mãe sobre o local do parto, após ter recebido informações.
6. Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for viável e seguro e onde a mulher se sentir segura e confiante.
7. Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto.
8. Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e parto.
9. Respeitar a escolha da mulher quanto ao acompanhante durante o trabalho de parto e parto.
10. Oferecer às mulheres todas as informações e explicações que desejarem.
11. Não utilizar métodos invasivos nem métodos farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto e parto e sim métodos como massagem e técnicas de relaxamento.
12. Fazer monitorização fetal com auscultação intermitente.
13. Usar materiais descartáveis ou realizar desinfecção apropriada de materiais reutilizáveis ao longo do trabalho de parto e parto.
14. Usar luvas no exame vaginal, durante o nascimento do bebê e na dequitação da placenta.
15. Liberdade de posição e movimento durante o trabalho do parto.
16. Estímulo a posições não supinas (deitadas) durante o trabalho de parto e parto.
17. Monitorar cuidadosamente o progresso do trabalho do parto, por exemplo, pelo uso do partograma da OMS.
18. Utilizar oxitocina profilática na terceira fase do trabalho de parto em mulheres com um risco de hemorragia pós-parto, ou que correm perigo em conseqüência de uma pequena perda de sangue.
19. Esterilizar adequadamente o corte do cordão.
20. Prevenir hipotermia do bebê.
21. Realizar precocemente contacto pele a pele, entre mãe e filho, dando apoio ao início da amamentação na primeira hora do pós-parto, conforme diretrizes da OMS sobre o aleitamento materno.
22. Examinar rotineiramente a placenta e as membranas.
B) Condutas claramente prejudiciais ou ineficazes e que deveriam ser eliminadas:
1. Uso rotineiro de enema.
2. Uso rotineiro de raspagem dos pelos púbicos.
3. Infusão intravenosa rotineira em trabalho de parto.
4. Inserção profilática rotineira de cânula intravenosa.
5. Uso rotineiro da posição supina durante o trabalho de parto.
6. Exame retal.
7. Uso de pelvimetria radiográfica.
8. Administração de ocitócicos a qualquer hora antes do parto de tal modo que o efeito delas não possa ser controlado.
9. Uso rotineiro da posição de litotomia com ou sem estribos durante o trabalho de parto e parto.
10. Esforços de puxo prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o período expulsivo.
11. Massagens ou distensão do períneo durante o parto.
12. Uso de tabletes orais de ergometrina na dequitação para prevenir ou controlar hemorragias.
13. Uso rotineiro de ergometrina parenteral na dequitação.
14. Lavagem rotineira do útero depois do parto.
15. Revisão rotineira (exploração manual) do útero depois do parto.
C) Condutas utilizadas com insuficientes evidências que apóiem a sua clara recomendação e que devem ser utilizadas com precaução até a conclusão de novos estudos:
1. Método não farmacológico de alívio da dor durante o trabalho de parto, como ervas, imersão em água e estimulação nervosa.
2. Uso rotineiro de amniotomia precoce (romper a bolsa d’água) durante o início do trabalho de parto.
3. Pressão no fundo uterino durante o trabalho de parto e parto.
4. Manobras relacionadas à proteção ao períneo e ao manejo do pólo cefálico no momento do parto.
5. Manipulação ativa do feto no momento de nascimento.
6. Utilização de ocitocina rotineira, tração controlada do cordão ou combinação de ambas durante a dequitação.
7. Clampeamento precoce do cordão umbilical.
8. Estimulação do mamilo para aumentar contrações uterinas durante a dequitação.
D) Condutas freqüentemente utilizadas de forma inapropriada:
1. Restrição de comida e líquidos durante o trabalho de parto.
2. Controle da dor por agentes sistêmicos.
3. Controle da dor através de analgesia epidural.
4. Monitoramento eletrônico fetal.
5. Utilização de máscaras e aventais estéreis durante o atendimento ao parto.
6. Exames vaginais freqüentes e repetidos especialmente por mais de um prestador de serviços.
7. Correção da dinâmica com a utilização de ocitocina.
8. Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto.
9. Cateterização da bexiga.
10. Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa, antes que a própria mulher sinta o puxo involuntário.
11. Adesão rígida a uma duração estipulada do segundo estágio do trabalho de parto, como por exemplo, uma hora, se as condições maternas e do feto forem boas e se houver progresso do trabalho de parto.
12. Parto operatório (cesariana).
13. Uso liberal ou rotineiro de episiotomia.
14. Exploração manual do útero depois do parto.

domingo, 18 de abril de 2010

Direito de nascer

Por Joana Moncau & Spensy Pimentel

Segunda-feira, 24 de agosto, oito e meia da noite. O monitoramento do coração da criança indicara uma leve desaceleração. Somado ao fato de que, naquele dia, completavam-se 41 semanas de gestação – nas contas dos médicos –, a residente decidiu decretar: “Vamos ter de interná-la”. O desconcerto foi enorme. Apesar do nervosismo com a demora para que a criança nascesse, os dois não esperavam que a ida até o hospital público resultasse num parto induzido. Depois de meses de esforço para que tudo ocorresse de maneira natural. Rapidamente conversaram e avisaram à jovem doutora que desceriam para tomar um café e pensar sobre que decisão tomariam. Aparentemente irritada por ser contrariada em sua autoridade de médica, ela retrucou, sem pestanejar: “Tudo bem. Mas se a criança morrer nesse meio tempo, eu lavo as minhas mãos”. O impacto sobre o ânimo do casal foi enorme. Tensos, eles desceram até um restaurante próximo para conversar sobre o que fariam. Por absurdo que pareça, ter um parto natural não é algo fácil, ao menos para quem vive em uma cidade como São Paulo. Trata-se de fazer opções que, simplesmente, não estão previstas no roteiro-padrão do atendimento médico. Apesar dos esforços do Ministério da Saúde, já há alguns anos, para reduzir o índice de cesáreas, existe algo além da simples decisão da gestante por um parto “natural”: afora driblar profissionais como a citada acima, é preciso descobrir as minúcias envolvidas no chamado “protocolo médico”. Ou seja, ter conhecimento de que uma série de procedimentos é aplicada automaticamente na paciente, fazendo a diferenciação entre parto normal e natural, este último com o mínimo possível de intervenções e respeitando as vontades da mãe. Isto porque, mesmo onde se pratica o parto normal, em grande parte das vezes não se pergunta se a mãe quer ou não receber a aplicação de ocitocina – hormônio que estimula as contrações artificialmente, causando dor e desconforto. Quem não sabe sobre esse tipo de detalhe antes, dificilmente vai conseguir fazê-lo quando já está sentindo as contrações. Igualmente a presença de um acompanhante durante o pré-parto e o parto é um direito da mãe1, mas em muitos locais não existem instalações para que essa segunda pessoa fique acomodada. É possível então que a gestante tenha de ficar por, digamos, 20 horas sozinha, em trabalho de parto e, só no fim, durante os 15 minutos de expulsão, tenha a companhia de alguém.
Ter um parto natural é, portanto, algo que demanda amplo envolvimento em pesquisa. Sem curiosidade e tempo para se informar, a gestante é facilmente enquadrada nos protocolos e, talvez, só descubra que tinha a opção de fazer diferente quando for tarde demais. Não por acaso, grande parte dos usuários das poucas casas de parto natural do Sistema Único de Saúde tem ensino superior e padrão econômico elevado2. Em São Paulo, há, hoje, apenas duas delas em funcionamento, em São Miguel Paulista e Sapopemba. E pasme: mesmo sendo poucas, elas são subutilizadas – operam com menos de 50% da capacidade atual. A ideia das casas de parto é tirar o nascimento do âmbito hospitalar e proporcionar-lhe um ambiente o mais natural possível, com o máximo respeito à mãe. Por isso, as figuras centrais nessas instalações não são os médicos, mas sim as enfermeiras obstetrizes ou parteiras – reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde como as profissionais mais indicadas para lidar com os partos de baixo risco. Há uma triagem rigorosa: casos com potencial de complicação são automaticamente encaminhados para os hospitais. Boicote às casas de parto
E por que não existem mais unidades ou não se divulga as que já estão em funcionamento? Bem, dez anos depois da criação das casas no âmbito do SUS, a tática de seus opositores parece estar clara: por um lado, protelar o máximo a expansão dessa rede (em 1999, a intenção era a de criar 40 casas de parto por todo o País – hoje, há pouco mais de 10 em funcionamento); por outro, boicotá-las aos poucos, até que morram por inanição. Em 2008, por exemplo, foi fechada a Casa de Parto que funcionava na Universidade Federal de Juiz de Fora, sob a alegação de que ela dava prejuízos à instituição e não cumpria com os seus objetivos, em função do baixo número de atendimentos. No início de 2009, a Vigilância Sanitária chegou a interditar a Casa de Parto do Rio de Janeiro por falta de equipamentos – posteriormente, a unidade foi reaberta. Além disso, o sistema público, muitas vezes dominado pelos próprios médicos, não divulga a existência desses equipamentos3 porque o sucesso das casas de parto é, também, a evidência mais forte de que o trabalho dos doutores pode ser dispensável na maioria dos casos. Afinal, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o índice internacional considerado aceitável é de 15% de cesáreas. Por aqui, chegamos a uma média de 43% de cesáreas, com taxa de 26% na rede pública, e 80% na rede privada4. A militância pelo parto natural tem raízes inauditas5. O médico cearense José Galba de Araújo é reconhecido como pioneiro. Nos anos 1970, ele coordenou esforços para integrar as parteiras tradicionais ao Sistema Público de Saúde, capacitando-as para melhorar o trabalho comunitário que já exerciam. Outra figura central é o médico Moysés Paciornik. No Paraná, depois de estudar as índias kaingang, que tinham mais filhos e melhor saúde que as brancas em geral, ele escreveu o livro “Aprenda a nascer e a viver com os índios” e passou a defender o parto de cócoras. Os trabalhos desses brasileiros, além de pessoas como o francês Frederick Leboyer6, atiçaram a curiosidade de profissionais de saúde de várias partes do país e formaram uma geração de ativistas. Nos anos 1990, foi constituída a Rede pela Humanização do Nascimento (Rehuna). Gente oriunda dessa turma espalhou a militância pelo parto natural por coletivos como o Amigas do Parto ou o Grupo de Apoio à Maternidade Ativa (Gama). Hoje, a novidade é que, cada vez mais, o ativismo pelo parto natural incorpora usuárias do Sistema de Saúde, e não apenas técnicos. São mães que passaram por boas ou más experiências e querem compartilhá-las. A rede Parto do Princípio7, por exemplo, reúne mais de 200 mães em 16 estados e busca estimular o debate público sobre a questão. Além de disponibilizar farto material na internet, essas redes estão, muitas vezes, associadas a centros como o que o Gama8 mantém na zona oeste de São Paulo. Ali, diversas reuniões semanais gratuitas oferecem informações às gestantes sobre todas as opções disponíveis e os direitos de que elas dispõem caso sejam atendidas em hospitais privados ou na rede pública. Num trabalho de mapeamento de grupos semelhantes ao Gama, a rede Parto do Princípio já encontrou 47 coletivos, em 29 cidades brasileiras. E quanto ao casal lá do início? Felizmente, meses antes, eles tinham tido acesso a toda essa rede de informações, sobretudo a partir de amigas que já tinham tido boas experiências com o parto natural e contavam, também, com médicos conhecidos que puderam dar parâmetros mais confiáveis sobre o que estava acontecendo naquela noite. De volta ao hospital, exigiram que o exame do coração do bebê fosse refeito, uma vez que uma única irregularidade no ritmo cardíaco poderia não configurar problema nenhum. Depois, outra residente constatou dilatação mínima e efetuou o descolamento da bolsa d’água que ajuda a apressar o trabalho de parto. Eles se recusaram a interná-la para a indução – o que significaria ficar sozinha no hospital, sendo medicada, por até três dias – e voltaram para casa. No dia seguinte, ela continuou em observação, até que, de noite, entrou naturalmente em trabalho de parto. Dirigiram-se, então, ao Amparo Maternal – maternidade paulistana que atende pelo SUS e privilegia o parto normal humanizado. Entrando na 41ª semana, já não poderiam ser atendidos nas casas de parto da cidade. Depois de 20 horas, junto ao companheiro, alternando-se entre a cama e os banhos de chuveiro e banheira, para aliviar as dores das contrações, e com uma breve aplicação de ocitocina na fase final do processo, com autorização da mãe, ela deu à luz, pelas mãos de uma enfermeira obstetriz, um menino de 4,15 quilos e 53 centímetros, em perfeito estado de saúde. Recebeu o nome de Tiê Moncau Pimentel.
Em memória de José Eduardo Cajado Moncau, o Peninha.
Joana Moncau é jornalista, cientista social e educadora. Spensy Pimentel é jornalista e doutorando em antropologia pela Universidade de São Paulo (USP).
Notas:
1 Lei 11.108, de 2005.
2 “Donas do próprio parto”, Folha de São Paulo, 06/10/2005.
3 Ver, por exemplo, constatação de que, em São Paulo, as unidades básicas de saúde do SUS não têm encaminhado gestantes de baixo risco às casas de parto (“Em SP, unidades enfrentam esvaziamento”, Folha de São Paulo, 17/6/2009).
4 Dos Indicadores Sociodemográficos e de Saúde no Brasil, divulgados pelo IBGE em setembro de 2009.
5 História relatada pela professora Ruth Osava, da Universidade de São Paulo. Ver, também, o site www.amigasdoparto.com.br
6 Autor de “Nascer Sorrindo” e “Se me Contassem o Parto”, entre outros livros.
7 Mais informações em: www.partodoprincipio.com.br 8 Mais informações em: www.maternidadeativa.com.br Publicado no LE MONDE diplomatique Brasil .

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Curso de Gestante em Cananéia/SP


Divulgo um curso que será realizado onde resido, em Cananéia, uma pacata ilha do litoral sul paulista, abaixo segue informação:
O CRAS – Centro de Referência de Assistência Social de Cananéia e a Equipe de Estratégia da Saúde da Família - PSF estão com inscrições abertas para o Curso de Gestante. O curso tem duração de 6 semanas e as aulas serão realizadas no próprio CRAS. As inscrições são até o dia 17 de abril, no próprio CRAS, apresentando os documentos pessoais. O início do curso será no dia 19 de abril e qualquer pessoa pode participar, porém os menores de idade devem estar acompanhados com os pais no momento da inscrição. Será dada preferência para as mães de primeiro parto. Mais informações com a coordenadora Patrícia ou Marisa, através do telefone: (13) 3851-1753 ou pelo e-mail cras@cananeia.sp.gov.br
Fonte: Barbara de Aquino - Assessoria de Imprensa
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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Salutogênese

Como esse conceito tem sido comentado nos posts do Periodicum da Weleda do Brasil, que tenho publicado o link semanalmente, segue informação sobre o que venha a ser Salutogênese.

Salutogênese, do latim salus (saúde) e do grego genesis (origem), é um termo cunhado por Aaron Antonovsky para designar a busca das razões que levam alguém a estar saudável. Esse conceito representou uma mudança de paradigma nas Ciências da Saúde, que até então buscavam uma explicação apenas para a razão de alguém estar doente (patogênese). O conceito de Salutogênese é uma das teorias mais bem desenvolvidas na Psicologia médica a respeito da importância de fatores protetivos para a saúde humana.

O Modelo de Antonovsky concentra sua atenção nos recursos pessoais (ing. resources) protetivos, ou seja, aqueles elementos internos que auxiliam a pessoa na superação das dificuldades que surgem em sua vida. Dentre esses recursos recebe o senso de coerência (ing. sense of coherence) uma atenção especial devido ao seu papel na manutenção da saúde individual. Senso de coerência designa uma postura de vida que consiste na medida em que o indivíduo possui uma sensação duradoura de confiança de que:

  1. os estímulos e acontecimentos apresentados no decorrer da vida pelo meio-ambiente e suas próprias experiências internas possuem uma estrutura, uma lógica e são, assim, compreensíveis e previsíveis (compreensibilidade);
  2. a pessoa possui recursos suficientes para enfrentar os desafios apresentados por tais acontecimentos (realizabilidade) e
  3. tais desafios são esforços que valem a pena (significado).

O importância do senso de coerência como fator de proteção da saúde pôde ser confirmado pela pesquisa empírica.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Salutog%C3%A9nese

Está com febre? Que bom!

Publico o link para o penúltimo artigo prometido da Periodicum, da Weleda do Brasil, a respeito da febre numa visão Antroposofista, muito bacana!
Está com febre? Que bom! Para ler o artigo acesse aqui! Foto extraída do site: http://maternasp.wordpress.com/2008/09/19/febre-que-bicho-e-esse/

Inscrição para encontro c/ Naolí Vinaver

Para se inscrever para o encontro realizado em agosto c/ Naolí Vinaver em Curitiba, organizado por Anauê-Teiño basta escrever p/ o email: anaue@anaueteino.com.br Informe que foi através do Blog Parto no Brasil que soube do evento, para poder obter o desconto de 5% na taxa de investimento ok. Espero nos encontrar po lá!

domingo, 11 de abril de 2010

Naolí Vinaver em Curitiba/PR


Curitiba, capital paranaense, terra das lindas araucárias, recebe a parteira mexicana Naolí Vinaver entre os dias 06 a 08 de agosto, na Associação Guadalupana de Educação Lassalista. A organização do encontro é da Anauê Teiño. As inscrições feitas até 09 de julho (ou enquanto houver vagas) pelo Blog Parto no Brasil ganham 5% de desconto no investimento, que pode ser comunicado aos interessados pelo email: anaue@anaueteino.com.br e ou tel.: (041) 3233-6409. É necessário ser maior de 18 anos para poder se inscrever. O local das atividades fornecerá também hospedagem inclusa no pagamento, é necessário apenas levar toalhas de banho, assim como a alimentação está incluída, sendo dada preferência a alimentos naturais. Mais informações acesse aqui!

sábado, 10 de abril de 2010

Sorteio do mês de abril - Babyslings

É com prazer que anuncio o sorteio desse mês de abril! A querida Bettina Lauterbach, engenheira química e proprietária da Babyslings, nos presenteou com um vale-compras no valor de R$100,00 para que a sortead@ escolha o produto que quiser! Há seis anos no mercado, a Babyslings produz seus produtos com insumos nacionais e fabricam desde fraldas de pano, slings, casulos, bolsas, confecção infantil, colchas em patchwork, mantas etc. Vale a pena conferir o Blog Babyslings e a Loja Virtual. O envio será via PAC, e dependendo de onde for a presentead@ os correios podem levar até 10 dias úteis para entregar. Bom, vamos ao concurso: Para concorrer basta escrever neste post, nos comentários: Quais são as qualidades que as mamães buscam nos produtos para seus filhotes e como podem encontrar na Babyslings estes atrativos? Boa sorte a tod@s! E participem! O sorteio será dia 30 de abril, sábado, a partir das 20 horas. Não percam!!!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Acontece amanhã em Londrina/PR

Concurso no Blog Casulinho

A Casulinho comemorou dois anos neste mês de março!!! Para presentear Mariana Mesquita lançou no Blog Casulinho um concurso, confira!
"Nosso segundo `filho´ começou a ser gestado junto com Antonio, mas acabou nascendo de verdade quase seis meses depois, por conta das muitas pesquisas que fizemos em busca de material correto e de qualidade para empregar nos slings. Exatamente no dia 23 de março de 2008, iniciamos nossas postagens no blog e logo em seguida, fizemos nossa primeira venda". Mariana Mesquita
O primeiro lugar ganha um sling. Mandem depoimentos e fotos falando sobre de que maneira o sling Casulinho tem estado presente em suas vidas para o email : slingcasulinho@yahoo.com.br O resultado é dia 23 de abril!
Obs.: As fotos enviadas deverão mostrar apenas slings produzidos pela Casulinho para evitar problemas com outros fabricantes.

Casa de Parto permanecerá em São Sebastião

A Secretária Adjunta de Saúde do GDF, Alba Mirindiba Bomfim Palmeira, anunciou que a Casa de Parto de São Sebastião continuará a funcionar na cidade. A declaração foi dada em audiência pública realizada na manhã do dia 08, no Fórum de São Sebastião. A reunião foi promovida pela 2.ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, com o apoio da Coordenadoria Administrativa da Promotoria de Justiça de São Sebastião. A Casa de Parto funciona há quase dez anos em São Sebastião e serve como referência para a instalação de outras casas de parto. O Coordenador Administrativo da Promotoria de São Sebastião, Promotor de Justiça Antonio Suxberger, entregou à Secretária Adjunta de Saúde a manifestação formalizada dos integrantes da Rede Intersetorial de São Sebastião pleiteando a manutenção da Casa de Parto. A Promotora de Justiça Cátia Vergara recebeu do Presidente do Conselho Comunitário de Saúde de São Sebastião, Vilson Mesquita, abaixo-assinado com 2.229 assinaturas de moradores pedindo a manutenção da Casa de Parto na cidade. A Coordenadora da Casa de Parto, Geruza Amaral, também entregou à Promotora de Justiça documento que relata o histórico da Casa de Parto, com dados estatísticos de atendimento e marco regulatório de sua existência. Na ocasião, foi anunciada a celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta para a formalização de outras demandas dos gestores da saúde do Distrito Federal. Também participaram da audiência o Subsecretário de Atenção à Saúde, José Carlos Quinaglia e Silva, e o Gerente de Enfermagem da Secretaria de Saúde, Wellington Antônio da Silva. A audiência teve ainda a presença de representantes da sociedade civil de São Sebastião, além de profissionais vinculados à área de saúde.

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