quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Enquanto isso, na ilha das parideiras...

Antes de me mudar para Florianópolis, eu sabia que a cidade era referência nacional para os partos natural, ativo, vaginal, humanizado, vertical.
Sabia que o Grupo Hanami assistia a um grande número de partos; tinha lido muito sobre a Maternidade do HU, com suas experiências inovadoras na assistência ao nascimento. Além destes, também conhecia a existência de um movimento intenso dedicado ao que Bianca e eu acreditamos ser o parto espiritual - com parteir@s (aqui há um homem inclusive, conheça-o na dissertação de Heloisa Regina Souza, Antropologia Social UFSC, 2005) não formados em escolas de saúde.
Entretanto, nos primeiros dois meses aqui, não consegui me conectar a nenhum destes universos. As crianças da escola da Iara, bebês de 06 a 24 meses, comunidade universitária, todas tinham nascido de cesáreas! Exceto um menino lindo, chorão - ficava imaginando-o com 18 anos, todo homem, e tinha sido um bebê chorão - lindo! - que usava uma camiseta "Nasci em Casa". Eu o admirava!
Mudamos a Iara de escola, linda escola pedagogia Waldorf... Entrei para a lista de discussão do Hanami na internet, a partoemcasa@googlegroups.com... Encontrei o que estava procurando!
É impressionante o número de mulheres e famílias adeptas do parto natural, ativo, vaginal. É claro que trata-se de um nicho populacional, como se fosse mesmo uma tribo, e que, na verdade, nem somos tantos assim. Mas somos tantos!!!!! É uma grande rede de famílias que compartilham muitas ideias, experiências e emoções. Como esta, o filme "Hanami, O Florescer da Vida", que será lançado neste sábado.
Fico muito feliz de ver os círculos se expandindo!
É muito bom manter em foco o crescimento da conscientização e a ampla comunicação de experiências, relatos, todas as informações que merecemos ter. Dá mais leveza aos anseios do coração!

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