sexta-feira, 30 de setembro de 2011

IPHAN estuda classificar parteiras de Pernanbuco como patrimônio nacional

Por Aliny Gama, Uol Notícias, de 26/09/11
O ofício das parteiras pode se tornar patrimônio imaterial brasileiro no Livro de Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial do Iphan (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). O inventário – requisito para o título – foi realizado por um grupo de instituições pernambucanas onde o trabalho das raras parteiras resiste ao tempo. Devido à oralidade da técnica de partejar, o conhecimento do ofício deve ser registrado em forma de livro para que a prática não seja extinta com o passar dos anos.
A ideia de incluir as parteiras no grupo partiu do Instituto Nômades, Grupo Curumim, Associação das Parteiras Tradicionais de Caruaru e Associação das Parteiras Tradicionais e Hospitalares de Jaboatão dos Guararapes. As quatro instituições catalogaram o trabalho de 220 parteiras no Estado em seis municípios. O material já está em análise no Iphan.
Segundo o Instituto Nômades, a solicitação tenta reverter a fragilidade do ofício. O inventário cataloga as técnicas das parteiras para “superar dificuldades de transmissão e desvalorização diante da tecnologia e conhecimento biomédico”.
A doula (pessoa que ajuda parturientes no parto e pós-parto) Daniella Gayoso afirma que as parteiras têm dificuldade de repassar o ofício “porque a maioria já tem idade avançada e dificuldades de repassar o conhecimento, e poucas se interessam em aprender as técnicas”.
“Sabemos da importância dessas mulheres que ajudam as grávidas a dar à luz nos lugares mais longínquos e não podemos deixar que o ofício se perca com o passar dos anos”, disse Daniella, que é adepta do parto natural com ajuda de parteira e teve três dos quatro filhos nascidos em casa.
A extinção do ofício das parteiras está ligada a fatores como o controle de natalidade, a abrangência do SUS (Sistema Único de Saúde) além do desinteresse de outras mulheres por aprender as técnicas. “Em todas as cidades visitadas as parteiras relataram que o trabalho de ‘pegar menino’ está diminuindo, como também o número de parteiras, que na sua maioria já está com idade avançada. Não há valorização em massa do ofício por não ser remunerado”, afirmou a doula.
Daniella disse que ainda existem parteiras que fazem exceção à regra, mas que a resistência ao tempo se dá por explicações distintas. Segundo ela, nas regiões pobres o difícil acesso e a falta de alternativa mantêm a existência de partos domiciliares.
“Existe uma parteira que reside num bairro da periferia de Jaboatão dos Guararapes altamente violento, e a dificuldade de locomoção de grávidas em trabalho de parto é complicada. O tráfico de drogas impede a entrada de pessoas que não são da comunidade, e taxistas não arriscam fazer corridas para a área. Mas também temos exemplo de uma parcela da sociedade recifense que está mais esclarecida sobre a importância do parto normal, e as mulheres estão aderido aos partos domiciliares.”
O trabalho de pesquisa também abrangeu comunidades indígenas de Pernambuco para saber se os partos das índias eram feitos por parteiras e quais as técnicas usadas. A realidade da extinção das parteiras também foi comprovada nas etnias xucuru, pankararu e kapinawá, que não têm novas índias que realizam o ofício.
“Não encontramos índias com menos de 50 anos que eram parteiras. Na tribo xucuru partos realizados com auxílio de parteira são raridade. Já a pankararu e a kapinawá é mantida a tradição dos bebês nascerem lá na comunidade”, afirmou. Exemplo na ONU
Com índices positivos na atenção à saúde da mulher registrados no Brasil, o trabalho das parteiras serviu de exemplo para oito países que participaram da reunião da ONU (Organizações das Nações Unidas), ocorrida nos últimos dias 18 e 19, em Nova York (Estados Unidos).
Ministros da Saúde, chefes das agências da ONU, além de representantes da sociedade civil, como organizações de mulheres e profissionais de saúde, discutiram as formas de reduzir a mortalidade materna e infantil, que fazem parte dos desafios para os países alcançarem as Metas de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
O Grupo Curumim representou o Brasil e mostrou a experiência de dez anos de ações de capacitação de parteiras nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste brasileiras.
“O trabalho com as parteiras tradicionais é importante para que as ações de saúde reprodutiva e especialmente obstétrica propostas pelos governos tenham adesão da comunidade, já que as parteiras representam uma importante liderança. O trabalho que desenvolvemos é que elas sejam um elo entre os serviços públicos de saúde e a comunidade”, afirmou Paula Viana, do Grupo Curumim.
Em dez anos de existência, o programa Parteira já capacitou mais de 2.000 parteiras tradicionais, indígenas, quilombolas e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) dos Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazônia, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Roraima e Tocantins. Mais de 5.000 partos
A pernambucana Maria dos Prazeres de Souza, 73 anos, é o exemplo de dedicação, amor e dom pela profissão que adotou desde a adolescência. Aos 52 anos de profissão, em 2008 a parteira atingiu nada menos do que 5.000 partos feitos por ela em residências sem a ocorrência de nenhuma morte.
Com mais de 50 anos de trabalho de partejar, ela conta que o segredo para o sucesso em 100% dos partos realizados é saber o limite que a mãe e bebê atingem para não correr riscos e complicações no parto. “Não sou eu quem ajuda as mães a parir, é Deus. Sou apenas instrumento dele, temos de ser pacientes e esperar, dentro do limite, é claro. Além do mais, faço tudo com muito amor, pois é uma vida que se inicia.”
Com graduação em enfermagem e obstetrícia, realizada na Faculdade de Medicina de Recife, em 1964, Maria dos Prazeres é uma das poucas parteiras que ainda mantêm viva a profissão. Ela conta que na adolescência ajudava o nascimento de animais, mas foi com 17 anos que ela realizou o primeiro parto “em gente”.
Da mesma forma que as parteiras tradicionais estão em extinção, os partos realizados em casa também estão. Maria dos Prazeres destaca que o perfil das mulheres adeptas ao parto natural mudou, e agora “na era da modernidade apenas as mais avançadas culturalmente têm coragem de parir com ajuda de uma parteira”.
“As mulheres com menos instrução evitam o parto normal e se deixam enganar com os médicos, que vão logo marcando o parto cesariana. Atualmente, vejo que as mulheres de classe média e alta querem manter a tradição humana de ter filhos de forma natural. O parto normal e a amamentação fazem parte da natureza humana e trazem inúmeros benefícios.”
Maria dos Prazeres disse que não cobra para realização de partos, mas “aceita uma contribuição dentro das posses que a família pode oferecer”. “Jamais cobrei pelo meu serviço, pois faço tudo com amor. Se me derem R$ 100 eu aceito. Se me derem R$ 200 também é benvindo, mas se for um muito obrigado, um beijo e um abraço, também.”
Vejam lindas imagens aqui!
Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/09/26/iphan-estuda-classificar-parteiras-de-pernambuco-como-patrimonio-nacional.jhtm

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

As muitas faces de um assunto

Ontem o blog divulgou eventos pelo País afora sobre a questão do aborto, incluindo uma aula aberta da profa. Dra. Simone Diniz, em São Paulo, na Faculdade de Saúde Pública (FSP/USP).
Pouco falamos do tema por aqui, apesar de termos nossas convicções e posturas diante do assunto, porém já sofremos, inclusive, retaliação por termos divulgado um documentário sobre o aborto na capital paulista - aqui.
Tanto Ana, como eu somos estudiosas da Saúde da Mulher e o fato de muitas mulheres morrerem pelo ato não nos pode passar desapercebido, tampouco fazer do fato apedrejamento em praça pública em nome da moral, dos bons costumes ou da fé cristã - leiam aqui o post Curetagem é a cirurgia mais realizada no Brasil!

Por isso hoje, aproveitando o gancho, compartilho uma série de informações que venho compilando há tempos!
- Post A maternidade deve ser uma decisão livre e desejada, do blog Matizes Feministas.

- O Preço de uma Escolha (If These Walls Could Talk) - A HBO produziu para a televisão o projeto If These Walls Could Talk, no qual três histórias distintas, sobre aborto em 1996 e sobre homossexualidade feminina em 2000, são apresentadas no mesmo cenário em épocas diferentes - 1952, 1974 e 1996. O primeiro filme contou com atrizes como Demi Moore, Sissy Spacek e Cher.

Foi apenas um sonho (Revolutionary Road) - Com Leonardo di Caprio e Kate Winslet, de Sam Mendes, que dirigiu Beleza Americana - Leiam aqui, no post de Carol Pombo, do What Mommy Needs suas impressões sobre um filme forte e tocante. Assistam aqui seis clips do longa-metragem!
E, para finalizar os links p/ o documentário Clandestinas, no Youtube:
Parte 1 - http://www.youtube.com/watch?v=PGy21f212OY&noredirect=1
Parte 2 - http://www.youtube.com/watch?v=YY3RcmmS0hk&feature=related
Parte 3 - http://www.youtube.com/watch?v=k5WlInkenEw&feature=related
Parte 4 - http://www.youtube.com/watch?v=lUNvDG7bcLM&feature=related
Parte 5 - http://www.youtube.com/watch?v=kfLvyoqoSmc&feature=related
Parte 6 - http://www.youtube.com/watch?v=MNt7-giC21c&feature=related

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Post Extraordinário - 28 de setembro - Pela Descriminalização e Legalização do Aborto

Blog Parto no Brasil volta a tratar de um dos temas mais estigmatizados da Saúde das Mulheres.
Porque a maternidade, a nossa e a das outras, não é incomplexa.
O dia 28 de setembro – Dia pela Descriminalização e Legalização do Aborto na América Latina e Caribe – nos propõe uma reflexão sobre a alteridade: de pensar em outra situação possível, para outras mulheres.
O aborto hoje é a terceira causa de morte materna no Brasil e, de acordo com dados do SUS, a curetagem é uma das cirurgias mais realizadas nos serviços públicos. Somente na América Latina, anualmente são realizados cerca de 6 milhões de abortos. Segundo Pesquisa Nacional de Aborto (PNA, 2010), ao completar quarenta anos, mais de uma em cada cinco mulheres já fez aborto.
“Um fenômeno tão comum e com consequências de saúde tão importantes coloca o aborto em posição de prioridade na agenda de saúde pública nacional.” Débora Diniz, editora convidada do número temático Aborto, da Revista Ciência e Saúde Coletiva, a ser lançado em maio de 2012.
O grupo de pesquisa GEMAS – Gênero, Evidências, Maternidade, Saúde (FSP/USP) convida a para a aula aberta da disciplina Gênero e Saúde Materna (SCS5702), ministrada pela profa. Dra. Carmen Simone Grilo Diniz, com exibição e debate sobre o documentário O Aborto dos Outros.
Data: 29/09/2011, quinta-feira, às 13h30
Local: Faculdade de Saúde Pública/USP (Metrô Clínicas) – 1º andar – Sala Fernando Araújo Guimarães Filho
Grátis. Não é necessário realizar inscrição.
Serão oferecidos atestados de participação.
Mais informações no Facebook ou pelo email gemas.usp@gmail.com

Realização: SCS5702) Gênero e Saúde Materna Departamento de Saúde Materno-Infantil – Faculdade de Saúde Pública/USP GEMAS – Gênero, Evidências, Maternidade, Saúde NEMGE – Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher e as Relações de Gênero

FICHA TÉCNICA
O aborto dos outros (Brasil, 2008)
Direção: Carla Gallo
Gênero: Documentário
Duração: 72min.
Distribuidora: Califórnia Filmes
Sinopse: O Aborto dos Outros é um filme sobre maternidade, afetividade, intolerância e solidão. A narrativa percorre situações de abortos realizados em hospitais públicos – previstos em lei ou autorizados judicialmente – e situações de abortos clandestinos. O filme mostra os efeitos perversos da criminalização para as mulheres e aponta a necessidade de revisão da lei brasileira.
Mais do mesmo:

Fonte: Universidade Livre Feminista - Blogueiras Feministas

Agenda Parto no Brasil

Confiram os diversos eventos na área da humanização da assistência obstétrica e neonatal em nossa Agenda Parto no Brasil!
RODA DE CONVERSA com Francisquinha, parteira tradicional da Amazônia, nesta quarta-feira, na Roda de Gestantes e Casais grávidos da Casa Jaya, às 19h30. Contribuição de R$20,00. Na R. Capote Valente, 305 - Pinheiros - São Paulo/SP.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pesquisadores investigam indução de cesarianas por praticidade

Por Juliana Braga - Correio Braziliense, em 25/09/11
Pesquisadores brasileiros ouvirão 24 mil mulheres de todo o país para investigar as etapas de nascimento e descobrir, entre outros aspectos, a razão do aumento do número de bebês prematuros e por partos cesarianos — entre 1997 e 2007, o número de partos não naturais aumentou 44%. Coordenado pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Osvaldo Cruz, o levantamento inédito, intitulado Nascer no Brasil, também pretende apontar as causas de mortalidade materna e neonatal.
Coordenadora do Núcleo da Saúde da Mulher no Ministério da Saúde, Esther Vilela define o alto número de bebês prematuros como uma “epidemia oculta”. “É uma prematuridade em consequência da cesárea de hora marcada. Hoje, se programa tudo, até o dia em que o bebê tem de nascer, de acordo com a comodidade da família e do profissional de saúde”, detalha. “É uma entrega total à tecnologia, como se ela fosse superior a tudo. Isso leva as crianças a encherem cada vez mais as UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo). A gente sabe que a cesárea é mais perigosa para a mulher e para o bebê”, critica.
Só em 2009, foram 202 mil nascimentos prematuros. O número de bebês abaixo do peso chegou a 242 mil. A quantidade de cesáreas varia conforme a rede de atendimento: pública ou privada. Dados mais recentes do Ministério da Saúde revelam que, no SUS, 35% dos partos são cesarianos. Se considerarmos a média nacional, o índice sobe para 46%. “Na rede privada, chega a 70%”, afirma Esther.
Segundo Daphne Hattner, coordenadora regional do estudo e professora da Universidade de Brasília (UnB), a prematuridade em decorrência de uma cesariana programada pode trazer algumas complicações para o recém-nascido. A principal delas acontece quando o bebê nasce antes de o sistema pulmonar estar completamente desenvolvido. “Respirar aqui fora é o básico para o recém-nascido. Se o bebê nasce antes da hora, isso pode ser comprometido”, detalha.
Nesses casos, a criança precisa ficar em uma UTI e, consequentemente, mais exposta a outras doenças. “O bebê tem o tempo dele de nascer e a mãe, o tempo dela de dar à luz. Isso precisa ser respeitado. A cesárea deveria ser um procedimento utilizado apenas em emergências”, defende Daphne. Esther Vilela concorda. “Toda mulher já nasce capaz de dar à luz. O profissional deve apenas auxiliá-la nesse momento”, pontua.
Mortalidade
Outra consequência grave das cesarianas desnecessárias é o risco de mortalidade materna. Esther Vilela reconhece que essa deve ser a única meta dos objetivos do milênio que não será alcançada pelo país. O objetivo é reduzir em três quartos os casos, o que no Brasil representaria um índice de 37 mortes a cada 100 mil nascidos vivos. Em 2007, a média era de 75 a cada 100 mil. A Coordenadora do Núcleo da Saúde da Mulher no Ministério da Saúde explica que essa é uma meta difícil de ser alcançada porque tem que abranger todo o Brasil, que enfrenta problemas regionalizados com relação ao tema. A pasta desenvolve um plano com metas específicas para cada região brasileira.
Evidências científicas mostram que cerca de 90% dos óbitos maternos poderiam ter sido evitados. Em alguns casos, bastava ter iniciado o pré-natal mais cedo”, Daphne Hattner. “Pode ser que a mãe não tenha dinheiro para o pré-natal ou que ela tenha sete filhos e não sobre tempo para os exames. Queremos investigar todas essas causas”, exemplifica.
Metas internacionais
Em 2000, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu oito objetivos a fim de amenizar o que a entidade considera como os maiores problemas mundiais. São eles: acabar com a fome e a miséria; reduzir a mortalidade infantil; combater a Aids, a malária e outras doenças; fornecer educação básica de qualidade para todos; promover a qualidade de vida e respeitar o meio ambiente; promover a igualdade entre sexos e a valorização da mulher; melhorar a saúde das gestantes; e fazer com que as pessoas trabalhem pelo desenvolvimento.
Tensão nos primeiros dias
Em 2009, foram registrados 2,9 milhões de nascidos vivos no país. Desses, saiba quantos nasceram prematuros e quantos estavam abaixo do peso.
Prematuros
Menos de 22 semanas - 1.803
De 22 a 27 semanas - 11.507
De 28 a 31 semanas - 20.899
De 32 a 36 semanas - 167.893
Total - 202.102
Abaixo do peso
Menos de 500g - 2.979
De 500g a 999g - 13.496
De 1.000g a 1.499g - 21.021
De 1.500g a 2.499g - 204.935
Total - 242.431
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2011/09/25/interna_brasil,271274/pesquisadores-investigam-inducao-de-cesarianas-por-praticidade.shtml#.Tn-DwzvjtAE.facebook

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Petição - Por el Derecho a Elegir el Parto

Por el derecho de la mujer a elegir cómo, dónde y con quién parir.
Impulsan esta campaña la Asociación Nacional de Parteras Independientes junto con diversas familias, en busca de la libertad de elección para el parto.
En el mes de agosto pasado, se realizó el III Congreso de Partería en la Cuidad de La Plata. Bajo este marco, se comunicó los detalles de la reforma y actualización de la ley que regula el ejercicio de la profesión Obstétrica en Argentina. La ley vigente, determina que las parteras pueden tener casas de partos, consultorios propios, pueden ejercer su profesión de forma individual o en equipo con otros profesionales, en hospitales públicos y privados y pueden atender a la mujer en su domicilio.
Lamentablemente, junto con modificaciones favorables, se ha introducido una que es altamente alarmante: eliminar la posibilidad de las casas de parto, marcando una tendencia que llevará a quitar también del proyecto de ley, la atención y asistencia por parte de las parteras de los partos planificados en domicilio.
De esta manera se quita la posibilidad de elegir una modalidad de parto con profesionales idóneos, con experiencia en este tipo de partos realizados en un marco de seguridad pertinente, que evalúan con claridad qué mujeres están en condiciones de optar por esta opción, profesionales de la salud que se encuentran equipadas con el equipo necesario para brindar un excelente atención y que cuentan con habilidades para resolver o anticiparse a complicaciones antes, durante o después del parto.
Los conocimientos que se tiene del parto domiciliario tanto desde las altas esferas públicas, como desde la sociedad en su conjunto y desde los diferentes ámbitos de la medicina misma son vagos y escasos. Países como Canadá y Holanda, ofrecen a sus mujeres embarazadas estas opciones de parto con excelentes resultados.
Las mujeres que toman la decisión de parir en casa con parteras, lo hacen con información y prudencia. Estas mujeres son atendidas y controladas, durante el embarazo, el parto y postparto por una partera calificada, responsable, preparada y en permanente capacitación. Parir en casa no es una moda, ni una elección irresponsable, ya que parir en casa es seguro siempre y cuando la mujer sea sana, el embarazo normal y se esté debidamente acompañada.
Elegir cómo, dónde y con quién parir, es parte del derecho sexual y reproductivo de la mujer, es elegir sobre su propio cuerpo, sobre los cuidados y atención que se adecuen a sus necesidades y creencias.
"LA ELECCION ES PERSONAL, EL DERECHO A ELEGIR ES DE TODAS"
Por favor al firmar es importante que coloquen su D.N.I, pueden optar por hacer o no pública su firma.
Agradecemos infinitamente el apoyo y la difusión.
Asociación de Parteras Independientes y Familias

ASSINEM AQUI!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Promoção de Primavera: Boneca Waldorf da Fabiluli!

É com grande alegria e sorriso nos lábios que anuncio junto c/ este Equinócio de Primavera, às 9h04, a nossa Promoção de Primavera, c/ o sorteio do bebê Fraldinha da Fabiluli, que confecciona artesanalmente lindíssimos bonecos Waldorf, no Rio de Janeiro/RJ.
"Desde o nascimento é a boneca perfeita para o bebê. Os bebês gostam de olhar rostos que lembrem formas humanas e a boneca deitada na cama ao seu lado lhe dá sensação de não estar sozinho. As formas do corpo são apenas sugeridas, já que o bebê não tem seu corpo ainda forte e hábil, seus movimentos ainda são descontrolados. A cabeça é feita com lã pura de carneiro e coberta com tecido de algodão, o corpo feito com algodão e flanela, bem macio e quentinho. Pode ser lavado à mão com carinho."
Para conhecer como surgiu essa empresa familiar acessem o link: http://fabiluli.com.br/?page_id=19
Vejam tb outros bonecos da artesã e leiam deliciosos textos no blog - aqui! Acessem, ainda, a Lojinha!
Para concorrerem deixem nos Comentários abaixo:
1) Nome;
2) Caso tenham filh@s, Nome e Idade deles - não é preciso ser mãe, assim, gestantes, tias e dindas tb podem concorrer!;
3) Compartilhem no Facebook, e caso tenham blog/site neles tb - deixem o link nesta inscrição!
O sorteio será dia 24 de outubro! Aproveitem!
Rudá já tem o Felipe!!!
* Ano passado estivemos c/ a Ninho Slings em nossa Promoção Primavera-Verão, e foi um arraso!!!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Reserve o seu!

Hoje compartilho um texto muito especial e significativo! É o Prefácio da publicação "Parteiras Caiçaras: relatos e retratos sobre parto e nascimento, em Cananéia, SP", que venho organizando neste inverno de 2011, p/ ser lançada em dezembro, em Cananéia, Vale do Ribeira, onde resido, tb em comemoração aos 79 anos de nossa parteira mais idosa, Enedina Coelho - tão querida e especial!
Redigido por minha parceira, Ana Carolina A Franzon, co-editora deste blog, jornalista, pesquisadora do Gemas (Gênero, Evidências, Maternidade, Saúde), e estudante do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP).
Tenho a intenção de realizar o lançamento em outras cidades e Estados, p/ divulgar esse trabalho de levantamento das parteiras tradicionais caiçaras de Cananéia. Enquanto isso, transcrevo as últimas entrevistas, e a comadre borda algumas páginas do livro, que Leandro Cagiano fará a arte final, c/ capa, ainda, de Bia Fioretti! Trabalho há muitas mãos, e muito amor!
Confiram, abaixo, o referido texto:

Há uma história sobre as mulheres que nos conta de poderes femininos, de saberes ancestrais sobre plantar, cozinhar e curar. Mas acontece que nem sempre, e até hoje nem todas as mulheres puderam ler e escrever. Foi então conversando, criando versos, músicas e contos, que fizeram com que muitos dos seus ensinamentos chegassem às gerações mais novas.
Ainda é assim que continuamos a aprender sobre como chegamos à vida – pela voz familiar de uma mulher, suas lembranças e impressões. Elas sempre nos contam esta história... nós sabemos, já ouvimos, que antigamente todos os bebês nasciam pelas mãos de uma parteira. Esse evento era marcado por uma intensa reunião de algumas mulheres que ajudavam a mãe com a nova cria, e ajudavam também com a casa, as outras crianças, toda a família.
Aos poucos, com o desenvolvimento da medicina, também das cidades e universidades, muitas tecnologias foram surgindo e transformando o modo como as pessoas viviam. E todos nós sabemos, sempre ouvimos, que o parto dói, e essa dor... sempre tão incompreendida! Quanta dedicação para o alívio de um sofrimento que se sobrepõe à dádiva da nova vida!
Nos hospitais, o parto começou a ficar diferente daquilo que as mulheres conheciam. Lá, eram levadas sozinhas para a “sala de parto” – deitadas em uma mesa, entre estranhos vestindo uniformes, viviam uma experiência que não mais lhes pertencia, seus corpos invadidos... E ainda lhes foi pedido que fizessem silêncio... Foi então que as mulheres pararam de conversar sobre o parto.
Hoje, esta ausência causa grande impacto na saúde reprodutiva e mental das mulheres. Em 2011, temos no Brasil uma obstetrícia violenta, que pratica cesárea em 50% das mães, e ensina para seus estudantes médico(a)s e enfermeiro(a)s o uso do fórceps e da episiotomia de rotina, em mulheres obrigatoriamente deitadas sobre suas costas.
Tal é a magnitude da importância deste livro sobre parteiras de Cananeia-SP. Documentar as narrativas destas mulheres sábias é preservar um patrimônio riquíssimo de nossa cultura. Também é promover valores mais saudáveis entre as mulheres brasileiras e seus corpos. É valorizar suas ideias, seus desejos e seu empoderamento feminino, cheio de entusiasmo.
Agora, há uma parte específica desta história de mulheres que me cabe especialmente lhes contar. É sua outra face, uma bela versão!
Dois anos atrás, bem junto e¬ misturado com um menino caiçara Rudá, nasceu esta publicação.
Em uma fria e úmida noite de agosto, em casa, Rudá foi pego por uma parteira. E fez viver um momento de resgate ancestral de três poderes femininos: a mãe, a parteira, a comadre. E é claro que vale lembrar de seu pai, que também viveu toda experiência.
O nascimento de Rudá pode ser percebido como algo extremamente inovador e vanguardista, por ter sido um parto domiciliar planejado – como convencionou-se nomear este tipo de evento no início do novo século. No entanto, os textos produzidos e reunidos na ocasião desta obra observam que trata-se apenas de um novo nome para uma experiência remota, que apesar de resistente contra fortes instituições, permanece sob o domínio de algumas mulheres, em algumas rodas.
Possível para uma pequena e privilegiada parcela da população, as experiências recentes das parteiras contemporâneas brasileiras apresentam excelentes resultados em seus indicadores de saúde materna e neonatal: menos de 5% de episiotomia, 10% de transferência para o hospital; 3% de cesárea; alto grau de satisfação familiar.
Naquela noite, Bianca Lanu viveu um intenso ritual de passagem, e da força que precisou gerar em seu corpo, passou a fazer despertar outros poderes em outras mulheres – o parto e o nascimento respeitosos e os cuidados centrados na mãe e no bebê tornaram-se um novo ofício, uma nova disposição.
A contento, alguns pontos desse processo são de “acesso público”, e estão disponíveis de forma especial no Blog Parto no Brasil <http://partonobrasil.blogspot.com>, veículo do qual sinto imensa satisfação em coeditar. Um espaço em que a amizade foi ressignificada pela maternidade, projeto contínuo de aprendizagem sobre os temas da Saúde Materna e Feminismos, que tanto gostamos de fazer juntas.
Outras impressões e expressões de Bianca Lanu estão publicadas nos seguintes livros: (i) Aventuras na Ilha de Cananeia; (ii) O Uso de Plantas Medicinais por Comunidades Tradicionais Caiçaras de Cananeia; (iii) Histórias e Lendas Caiçaras de Cananeia; (iv) Reza a Lenda: A cultura caiçara de Cananeia vivenciada no bairro rural de Santa Maria; e (v) Saberes Caiçaras: A cultura caiçara na história de Cananeia. Documentos da antropóloga em harmonização, o todo é um conjunto de registros que revela um afetuoso olhar/ ouvir/ escrever sobre seus encontros em Cananeia, sujeit@s e parceir@s de pesquisa.
Coragem, calma e amor.
A mãe, a parteira e a comadre.
Eis chegada mais uma oportunidade de abrir-se para uma nova experiência.
Sinta-se à vontade. E seja você também bem-vind@ a este círculo.
São Paulo, fins do inverno de 2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Agenda Parto no Brasil

Confiram os eventos incríveis p/ este fim de setembro, e tb em outubro, em nossa agenda semanal!
O Grupo de Trabalho “SEMPRE VIVAS MULHERES ATIVAS DO VALE” – CONSAD VALE DO RIBEIRA repassa o convite:
I Conferência Regional de Políticas Públicas para as Mulheres, com o tema “AUTONOMIA E ERRADICAÇÃO DA POBREZA EXTREMA E O EXERCÍCIO PLENO DA CIDADANIA PELAS MULHERES”, pela Prefeitura da Ilha Comprida, na sexta-feira, dia 23 de setembro, das 13 às 16 horas, no auditório da Escola Meu Recanto. O evento, que deverá contar com representações de todas as cidades da região, e terá a coordenação do Conselho Estadual da Condição Feminina. Na oportunidade, serão eleitas as delegadas que participarão da III Conferência Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Experiência do Curumim em reunião da ONU

Por Paula Viana
Nos próximos dias 18 e 19 de setembro, o trabalho da ONG pernambucana Grupo Curumim junto às parteiras tradicionais do Brasil será apresentado como experiência exitosa de melhoria de atenção à saúde da mulher em reunião organizada por agências das Nações Unidas, em Nova York. A Dra. Sandra Valongueiro, pesquisadora da UFPE, fará a apresentação. O encontro tem como objetivo discutir dois dos principais desafios para os países alcançarem as Metas de Desenvolvimento do Milênio (ODM), a redução da mortalidade materna e da mortalidade infantil. A reunião também visa convocar atores-chave de diversos países que podem acelerar a qualidade da atenção à saúde reprodutiva e neonatal, especialmente através de programas com parteiras tradicionais nas comunidades, o que abarcaria as áreas de obstetrícia, planejamento familiar e de prevenção de HIV / DSTs. Os participantes são os chefes das agências da ONU; Ministros da Saúde; representantes da sociedade civil, particularmente de organizações de mulheres e profissionais de saúde.
A reunião – As agências do sistema ONU estão convidando em especial oito países (Afeganistão, Bangladesh, República Democrática do Congo, Etiópia, Índia, Moçambique, Nigéria e República Unida da Tanzânia), os quais apresentam elevados índices de morte materna e infantil. Usando dados de sete destes países, os participantes vão discutir meios para preencher lacunas financeiras, material e em recursos humanos. O objetivo é que os países estejam suficientemente financiados e apoiados para implementar intervenções de enfrentamento do problema, o que inclui o envolvimento das mulheres no desenvolvimento destas soluções. O avanço desses países poderia prevenir cerca de 4,1 milhões de mortes de crianças menores de cinco anos de idade e cerca de 195.000 mortes maternas a cada ano.
O trabalho com parteiras
Há mais de duas décadas, o Grupo Curumim desenvolve o programa Parteira. Este incide nas definições de políticas públicas de saúde do país para a inclusão do parto domiciliar assistidos por parteiras tradicionais no conjunto da atenção integral à saúde da mulher no Brasil. O projeto já trabalhou com mais de duas mil parteiras tradicionais, indígenas, quilombolas e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) nos estados do Acre, Amazônia, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Mato Grosso, Góias, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais e Paraná.
O trabalho com as parteiras tradicionais é importante para que as ações de saúde reprodutiva e especialmente obstétrica, propostas pelos governos, tenham adesão da comunidade, já que as parteiras em suas localidades representam uma importante liderança. O trabalho com parteiras tradicionais que o Grupo Curumim propõe visa fazer com que as parteiras tradicionais sejam um elo entre os serviços públicos de saúde e a comunidade”, afirma Paula Viana, coordenadora do programa Parteiras, do Grupo Curumim.
Pesquisa do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) revela que o mundo tem carência de cerca de 350 mil parteiras, resultando na morte desnecessária de milhares de mulheres e de aproximadamente um milhão de bebês todos os anos. A organização Save the Children, por sua vez, calcula em 48 milhões o número de mulheres que, anualmente, dão à luz sem auxílio adequado, aumentando os riscos de morte tanto da mãe quanto do recém-nascido.
Grupo Curumim - Recife - Pernambuco - Brasil - www.grupocurumim.org.br

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Gravidez, Parto & Simbiose

Neste último sábado, dia 17, promovido pelo Ishtar Sorocaba, sob a coordenação de Carla Arruda e Letícia Arruda estivemos c/ a terapeuta reichiniana, autora do Blog Buena Leche e de "Bebês de mamães mais que perfeitas", Claudia Rodrigues, no Workshop Gravidez, Parto & Simbiose, p/ poder vivenciar como orientar nos trabalhos de educação perinatal e doulagem parturientes sob a perspectiva de Wilhelm Reich e a Bioenergética.
No 1o. trimestre de gestação a angústia entre o binômio mãe-bebê é uma das principais sensações, e, além das pressões sintomáticas a gestante sofre tb das pressões culturais impostas pela sociedade, pois lhe é cobrada felicidade extrema por estar grávida. Neste sendido os enjoos inconscientemente significam que ela quer colocar o embrião p/ dentro, p/ cima, ao passo que as cólicas significam que ela quer expulsá-lo, assim, podemos perceber sentimentos ambivalentes, tendo o excesso de exigências culturais como fator determinante.
No 2o. trimestre a barriga torna-se "pública" e o excesso de exames e uso de tecnologias deveriam ser evitados, e, caso forem mesmos necessários que sejam realizados nos três 1os. meses. O medo do parto tb aparece timidamente, e deve ser usado pela doula como mestre e não vilão.
No trabalho de parto (TP) propriamente os medos devem ser buscados e verbalizados, senão a gestante pode travar-se na hora de parir. Medos não acessados, fantasias de dilaceração e a expulsão como tragédia são comuns.
Após o parto a amamentação é uma das maneiras de se compensar a brusca saída do bebê, como uma forma de reparação estabelecendo novamente a simbiose mãe-bebê. Mesmo assim, aparecem na mulher sintomas de retenção ou falta de leite. A entrega é a melhor saída!
Além da discussão teórica a educadora Claudia Rodrigues realizou c/ o pequeno grupo dinâmicas e exercícios de Grounding baseados na Bioenergética, e compartilhou seus ensinanentos sobre os Tipos Reichinianos: Esquizôide, Oral, Masoquista, Psicopata e Rígido, usando terminologias como A, B, C, D, E e F, p/ não pensarmos nas nomenclaturas de forma pejorativa - para mais informações sobre o assunto acessem aqui (Caracterologia - Blog da Biossíntese, de Maria del Mar Cegarra Cervantes).
Aprofundando sobre o tema encontrei:
A Psicossomática Reichiniana - http://www.psicoterapia.psc.br/scarpato/t_psicossom.html
No link, outros artigos do autor - http://www.psicoterapia.psc.br/scarpato/ideias.html
Abaixo, minha impressões imagéticas (cliquem nas imagens p/ aumentá-las p/ acessarem os slides):



















sábado, 17 de setembro de 2011

Multimídia Parto no Brasil - Desmame: o paredão da amamentação

Nosso audiovisual de hoje irá tratar sobre o desmame, já que começamos a semana falando do assunto - aqui!
Confiram o vídeo do pediatra Carlos Correa, utilizado no ENAM 2010!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Profissão Repórter: Caos na Saúde

Nesta terça-feira, dia 13, o Programa Profissão Repórter, exibido na Rede Globo e dirigido pelo jornalista Caco Barcellos tratou sobre o caos na saúde pública, c/ visitas em alguns hospitais p/ retratar como os brasileiros estão sendo atendidos, além da Santa Casa de Misericórdia, em Belém, no Pará, onde há três semanas uma gestante de gêmeos perdeu os bebês por falta de atendimento - leiam aqui mais detalhes sobre esse fato, do Central Notícias, e nestes outros links - aqui e aqui, da CBN e do D24AM, respectivamente. No site institucional da Santa Casa tb podem ser encontradas informações sobre o ocorrido - aqui.
Podemos ver clara e friamente como funcionam os atendimentos em uma estrutura sucateada e sem recursos, sendo que bebês prematuros ainda precisam lutar p/ conseguir uma vaga na UTI. Uma triste realidade...
Para assistir na íntegra as matérias, acessem - http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2011/09/pacientes-dormem-em-cadeiras-no-corredor-de-hospital-em-sobral-ce.html
Nesta semana, ainda, uma mulher veio a óbito por cair no foço do elevador no Hospital e Maternidade Interlagos, em São Paulo, capital - mais informações no Portal Terra aqui.
E, dizem que segurança é encontrada nos hospitais, e que lugar de parir tb é por lá... Pessoalmente fico na dúvida (e parece que a ONU tb - outras notícias aqui), e divido c/ vcs este cenário de morte, desesperança, falta de governabilidade e justiça, e pergunto, será que um dia vai melhorar? Qtas outras mortes serão preciso?
* Imagem daqui.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Agenda Parto no Brasil

Confiram a programação de nossa Agenda Parto no Brasil!
Encontro NASCER SORRINDO, em 24 de setembro, das 10 às 12 horas, para gestantes, pais e interessad@s em uma roda de conversa que objetiva informar sobre:
* as possibilidades para se viver a gestação de maneira mais tranquila e natural;
* a importância da humanização do nascimento;
* o respeito ao protagonismo feminino durante todo o processo (gestar, parir e nascer);
* resgate do respeito integral ao ser humano que nasce e da família que o acolhe.
Baseado nas experiências pessoais das facilitadoras e em evidências científicas.
Tema do mês: Parto Humanizado – Uma realidade possível!
Valor: R$ 15,00 (por participante) - Confirme sua presença ou tire suas dúvidas no e-mail: doulacibele@hotmail.com; ou ligue: (51) 9974-6222
Coordenação: Cibele Pacheco
Local: Yoga Nilaya - R. Alberto Torres, 421 - Ouro Branco - Novo Hamburgo/RS
Dia 12 de outubro, quarta-feira de Feriado teremos a SLINGADA CULTURAL DE METRÔ, em São Paulo/SP, com visitas ao Museu da Língua Portuguesa, Parque da Luz e Pinacoteca.
Encontro na Estação ANA ROSA (linha azul), próximo às catracas, às 13h30, sendo que o passeio será finalizado no Café da Pinacoteca, apreciando uma apresentação do grupo MATERNA EM CANTO.
Slingar e Dançar, em 22/out, 29/out e 05/nov de 2011 (sábados)
Horário: Das 14h30 às 17h30
Local: Giraflor Danças Circulares – R. General Carneiro, 1148 - Alto da Glória - Curitiba/PR
Para mães e/ou pais com bebês até 10kg; gestantes; casais grávidos; profissionais de artes e saúde e interessad@s no trabalho com mães e bebês.
O investimento inclui: Wrapsling Carinho de Pano, CD de áudio, dvds, certificado.
Com Isabella Isolani, mãe da Ana Clara, professora e fundadora do Slingar e Dançar, praticante de Yoga e Dança Circular. Ativista da gestação, parto e maternidade conscientes. Graduada em Educação Musical pela UFPR. Formada pelo Giraflor Danças Circulares, sendo também parceira do Espaço.
Mais informações: Isabella Isolani - Tel.: (41) 8846-9471
http://slingaredancar.blogspot.com/

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Terças-feiras...

Tem alguns dias da semana que eu gosto mais... talvez seja certa superstição (será, rs?!), mas sei que às terças, quintas e sábados são dias que só pelo fato de "o serem" eu já gosto! E, cá minha alegria quando abro hoje meus emails pela manhã e leio duas deliciosas novidades - fui sorteada nos 45 do 2o. tempo pelo Bazar Coisas de Mãe, e ganharei um kit Granado (eba!), e, além disso o Prefácio quentinho e saído do forno que Ana Carolina preparou p/ o livro Parteiras Caiçaras, que publico no fim deste ano - leiam tb "Parteiras Caiçaras" em trabalho de parto!
"Dois anos atrás, bem junto e misturado com um menino caiçara Rudá, nasceu esta publicação. Em uma fria e úmida noite de agosto, em casa, Rudá foi pego por uma parteira. E fez viver um momento de resgate ancestral de três poderes femininos: a mãe, a parteira, a comadre. E é claro que vale lembrar de seu pai, que também viveu toda experiência."
Belezura!
Sem falar na agenda ocitocinada que esta semana promete, c/ direito a Claudia Rodrigues no sábado, em Sorocaba/SP, pelo Ishtar Sorocaba, no Workshop Gravidez, Parto & Simbiose, e amigas queridas que do virtual se farão presente, não é Carla e Pata?!
O processo artesanal também está a tdo vapor no chalezin, com Folha de Rosto a ser bordada a quatro mãos pelas comadres, c/ tenras linhas e víes - amo amo!
Enquanto isso, vamos dar uma espiada na última saída de campo, em agosto passado, pela área continental de Cananéia e Ilha do Cardoso, na comunidade caiçara do Marujá, e conhecer algumas protagonistas desta história!
A última criança nascida no Marujá, hoje c/ quatro anos, de um parto dessassistido.
Mãe de três!
Izildinha e Enedina, duas gerações de saberes femininos.
A parteira, a escritora e o cafezin!

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