Informação - Saúde - Direitos - Autonomia
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Sorteio final da Promoção Marsupial
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Multimídia Parto no Brasil - Sobre a violência institucional
Lhes pergunto: quantas outras mulheres, seus bebês e suas famílias terão esta assistência neste momento único, essencialmente parte da fisiologia feminina, que detém em seu corpo os mecanismos para parir sua cria. Não são as máquinas, nem os hospitais, seus médic@s, suas práticas que fazem um parto, quem o faz é a MULHER!
Corte do cordão umbilical apressadamente, impossibilitando que o bebê respire com naturalidade e tranquilidade em seu 1o momento de vida; separação mãe-bebê; intervenções neonatais em cascatas; falta de respeito e sensibilidade a esta vida que acabara de cruzar a linha de chegada; vitamina K injetável, encontrada no colostro, o 1o. leite materno, que não lhe foi dado devido a separação precoce; colírio de Nitrato de Prata; ausência; solidão! É assim que recepcionamos os novos seres humanos que serão o nosso futuro, a continuidade da espécie Homo sapiens (sapiens?!).
Em nome da Ciência e da falsa segurança que ela nos dá! Em nome do falo patriarcal que confere ao corpo feminino falhas que não o permitam parir.
(suspiro)
ATÉ QUANDO???
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Post Extraodinário - Rosana Oshiro de bolsa rota!
Está a caminho, o bb5 de Rosana Oshiro, a mamãe brasileira-blogueira que vive no Japão, e que vai compartilhar a experiência do nascimento deste filhote com o mundo!
Rosana, estamos na boa expectativa por aqui também! Que seu bb5 nasça com respeito e amor! Que seja inebriante e delicioso! Que o seu plano prá lá de empoderado (é minha gente, super mulher!!), seja um feliz sucesso!
Mas, como chegamos a esta informação?
Poucos dias atrás, via listas de discussão, muitas de nós ficamos sabendo do Projeto Empoderando. O Blog Parto no Brasil logo tratou de colher mais informações sobre Rosana Oshiro. A entrevista foi produzida-respondida com certa urgência, já que a DPP era 28 de fevereiro.
Programamos que o post especial seria publicado amanhã, mas diante destas palavras, não houveram dúvidas de que agora é o momento mesmo de divulgar o início do processo:
Minha bolsa acaba de romper. To sem contrações ainda e vou dormir um pouco porque aqui é de madrugada, mas logo as coisas vão apertar. Fica na torcida ai.
beijo Rosana Oshiro
Confiram então, mais sobre o Projeto Empoderando, e também mais sobre Rosana e suas experiências de parto.
Blog Parto no Brasil Entrevista: Rosana Oshiro - 25 de Fevereiro de 2011
PARTO NO BRASIL Rosana, em primeiro lugar, agradeço a oportunidade de ter sua participação no Blog Parto no Brasil. Desejamos uma boníssima hora, muita luz, ocitocina e felicidades! Eu começo rebatendo uma pergunta sua publicada em http://maternajapao.blogspot.com/2011/02/o-parto-e-seu-e-de-mais-ninguem.html:“O que falta para essas mulheres alcançarem a realização em seus partos?”
ROSANA R: Falta empoderar! Lutar pelo que elas acreditam, independente do que a sociedade fale, do que os médicos digam ou os amigos pensem. Acredito que falta “auto-estima” e confiança em si mesma. O corpo feminino hoje é visto como uma maquina velha,do século passado, que não funciona e precisa da medicina moderna para ajudar. A grande maioria das mulheres acredita que precisa de um médico para “fazer” seu parto!!! Onde isso vai parar? Quem faz o parto é a mulher, não é o médico, nem a parteira, é a mulher!!! Só devolvendo o protagonismo do parto à mulher é que ela vai se sentir realizada ao parir. Eu acredito nisso!
PARTO NO BRASIL Como foram suas experiências de parto anteriores?
ROSANA R: Tive uma cesárea por ter passado da DPP (41 semanas), o qual aceitei por acreditar na palavra da médica sem questionar. Dois anos depois tive outra porque não agüentei a pressão médica dentro de um hospital do meu convênio quando estava com 8cms de dilatação, amarrada em uma cama com monitoramento contínuo, ocitocina sintética, sem marido e nem ninguém para segurar minha mão. Pedi “pelo-amor-de-deus” para a médica fazer logo uma cesárea quando ela começou um discurso de que eu era louca por querer um parto normal, e que eu estava só experimentando o que eu queria, para aproveitar e “curtir” o momento. Quase 3 anos depois eu tive um parto domiciliar com uma parteira. Foram 9 horas de TP ativo, num processo natural sem intervenções, sem lacerar, com o apoio de minha mãe e minhas irmãs. Meu filho nasceu com 3,700gr num parto muito tranqüilo e realizador e eu me senti mulher de verdade ali. Senti que minhas cesáreas tinham cicatrizado de vez. Principalmente as cicatrizes da alma. No quarto parto eu estava morando no Japão e não vi solução melhor do que um parto desassistido. Eu que já tinha vivido todo protocolo de hospital durante um parto horroroso, queria evitar a todo custo e junto do meu esposo tive um parto rápido e realizador também.
PARTO NO BRASIL No final das contas, como você avalia o fato de ter acabado por “ficar sem assistência”: favoreceu sua experiência de parto natural? Como?
ROSANA R: Ficar sem assistência foi positivo para mim. No fundo eu queria parir sem assistência antes de ter certeza de que não conseguiria o auxilio de uma parteira. A idéia foi muito bem pensada e ponderada, mas ao mesmo tempo era uma coisa romântica e sublime que eu queria mesmo realizar. No parto desassistido eu pude seguir melhor meus instintos, eu me entreguei mais facilmente, eu sabia que o parto dependia (e depende) acima de tudo da minha entrega. A entrega do corpo, da mente e da alma. Eu pude me entregar melhor parindo sozinha. Eu senti essa diferença entre o parto assistido e o último. Para mim o parto é muito mais instinto do que qualquer outra coisa.
PARTO NO BRASIL Como foi o momento em que você assumiu-se como ativista pelo respeito ao nascimento e pelo parto ativo?
ROSANA R: Eu vim para o Japão com o propósito de ser mãe em tempo integral e cuidar da família. Eu sabia que aqui ninguém sabia nada de humanização pelo que tinha pesquisado pela internet e desde o Brasil já tinha decidido que ia começar algum trabalho aqui. Um blog, um site, uma Ong, qualquer coisa que pudesse mostrar as brasileiras que parto podia ser bom e não aqueles relatos horrorosos que eu tinha encontrado quando pesquisei no Google: parto no Japão. Depois do PD desassistido, com a ocitocina à flor da pele, eu encontrei duas parceiras para me ajudar e comecei o meu ativismo com o blog Materna Japão.
PARTO NO BRASIL Você é uma grande defensora do compartilhamento de experiências e saberes entre mulheres, gestantes. Porque escolheu a internet como ferramenta de trabalho, ativismo e empoderamento?
ROSANA R: O Japão é um país que tem alta tecnologia ao alcance de todos. Quase todo mundo tem internet no celular. A vida dos brasileiros aqui é trabalhar e navegar na internet, então achei que seria a melhor forma de alcançar as pessoas seria usando a web desde o começo. É também o jeito mais fácil e rápido de alcançar o Brasil e o mundo né? Eu já tinha virado uma ativista on-line há alguns anos, então juntei uma coisa com a outra. Meu trabalho é on-line sempre e sei que através da internet mais e mais pessoas estão estudando, lendo, fazendo amizades e se informando. A informação corre muito rápido e alcança milhões em pouco tempo.
PARTO NO BRASIL Tens algo especial a dizer sobre os relatos de parto?
ROSANA R: Eu adoro relatos de parto, dificilmente passo por um sem ler. É um vício... ;o) Ler os relatos foi o que mais me ajudou quando não tinha vivido ainda a experiência de parir, foi o que me ajudou com o VBAC’s e com o parto desassistido. Com um pouquinho de cada experiência eu escrevi as minhas histórias e meus relatos. Acho super válido toda mulher contar sua experiência de parto e partilhar para que outras possam se espelhar, aprender, amadurecer e poderem fazer também suas histórias.
PARTO NO BRASIL Quantas pessoas estarão na sua casa no momento do TP e do nascimento do bb5? Qual o plano A?
ROSANA R: O plano A é o parto desassistido com o marido, os filhos e duas amigas que irão fotografar e filmar. Isso seria contar com 8 pessoas, sendo que as crianças eu não conto porque estarão por perto, mas eles são super sossegados e já sabem que precisarei da colaboração deles no momento do parto. ;) As amigas sabem também que serão coadjuvantes e já tenho uma listinha das coisas “proibidas” durante o TP. São pessoas de confiança e de muita discrição.
PARTO NO BRASIL Porque este parto vai ser diferente (do que se vê por ai como parto normal)?
ROSANA R: O meu parto será diferente daquilo que se vê por ai, em vídeos da internet, com o título de parto natural, mas que de natural não têm nada! Tem um exemplo aqui: http://www.youtube.com/watch?v=a2ibPJIeUK8 E outro aqui: http://www.youtube.com/watch?v=jV1NIjbTnwk. Pavorosos! Veja, eu não estou dizendo que a mãe que passou por um parto normal no hospital com o pacote todo, seja uma mãe frustada ou errada, e que eu por ter parto sozinha sou melhor, PELO-AMOR-DE-DEUS! As pessoas costumam tirar conclusões erradas das coisas que escrevo. Estou dizendo que a mulher que tem parto no hospital com todas as intervenções, na grande maioria das vezes acha a experiência de parto normal horrível, e pensa que foi tudo pelo seu bem e de seu bebê, o que não é verdade. É isso que eu quero mostrar para quem assistir meu parto. Quero mostrar que o “verdadeiro” parto natural é instintivo, é um processo único e deve ser vivenciado pela mulher em sintonia consigo mesma e com seu bebê e que se os profissionais que acompanham partos no Brasil e no mundo respeitarem isso, o parto vai ser melhor para todo mundo. Quero mostrar a diferença em poder se movimentar livremente, comer, beber, ter o marido dando apoio, essas coisas todas que depois quero enumerar quando assistir ao vídeo. ;) Acredito que até profissionais que acompanham partos mais naturais tenham algo a aprender com minha experiência mostrada ao vivo, eu não sei, só vou poder tirar mais conclusões depois que tudo acontecer.
PARTO NO BRASIL Já tá fazendo escalda-pés? Passa a receita? rs
ROSANA R: Escalda-pés? Sinceramente não entendi. É piada? Rsss Eu tomo muito banho de ôfuro, é uma delicia e me ajuda a relaxar bastante. Exercícios com a bola suiça, exercícios de respiração... Só o básico mesmo. ;)
PARTO NO BRASIL Muitíssimo obrigada!
ROSANA R: Obrigada a vocês pela oportunidade e apoio para divulgar o Empoderando. Um beijo. Rô Oshiro
Instrução para Parteiras Tradicionais
Tarde e dias intensos e muito felizes no sítio Toque Natural, propriedade da Acunputurista e Musicoterapeuta Esther Pallares, aliado ao carinho das mãos de Ana, que nos contemplava com deliciosos pratos vegetarianos e bolos integrais maravilhosos! Além disso, muita mulherada reunida, e, um único homem, o Rodrigo, em ótimas prosas sobre gestação, parto e pós-parto, querem mais?!
Eu quero, rs!
Suely chegou até a mim por esses caminhos que o destino nos permite viver. Através do casal Fábio e Fabiana, que gestavam Miguel, nascido meses depois pelas mãos de Suely, os recebi em junho passado em meu singelo lar! Já havia a visto pela tv, no Globo Rural, em uma matéria sobre parteiras, e cheguei a escrevê-la para solicitar a permissão de postar um lindo relato dela que havia lido no Orkut - leiam aqui Minhas mestras ancestrais. Assim, quando abri as portas do nosso chalezinho e abracei aquela parteira que nos contou muitas histórias de parto, de sua atuação, de sua luta soube, na serenidade de meu coração, a gratidão que tive por essa oportunidade - vejam aqui as imagens desse encontro!
Meses se passaram e novos trabalhos dessa parceria surgiram! A oito mãos escrevemos um projeto para a realização de uma Capacitação para Parteiras Tradicionais - indígenas, caiçaras, quilombolas e ribeirinhas, tendo em vista o contexto antropológico da região em que resido, com um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do País, num contínuo de Mata Atlântica remanescente e uma rica biodiversidade, com a presença de comunidades tradicionais com práticas, modos de vida, mitos e ritos próprios e peculiares, pertencentes ao patrimônio material e imaterial brasileiro.
Sinto-me lisongeada por atuar profissionalmente na área da Antropologia como uma espécie de guardiã desses saberes na medida em que realizo trabalhos de resgate, registro, difusão e valorização das histórias desses povos, e o parto e nascimento fazem parte desse arcabouço em uma região escassa de riqueza econômica, mas milionária na sabedoria popular.
A metodologia aplicada nesta formação em Parteira Tradicional, oferecida pela Cais do Parto, tendo Suely como Mestre Griô, utiliza da oralidade, do resgate do sagrado feminino, da potencialidade natural e fisiológica de nosso corpo para gestar e parir. Receitas de ervas medicinais e curativas, posições para o parto, o parto, a Medicina da Placenta, a espiritualidade do parto, o pós-parto, a depressão pós-parto, os cuidados na amamentação, os 1os dias com o bebê e a formação de uma nova família são temas tratados neste curso que tem quatro módulos até sua conclusão, em que mais uma nova parteira nasce!
Vejam aqui a entrevista dada por Suely a TV Ribeira, por Esther Pallares, no Programa Medicina Alternativa.
Para ler e assistir alguns documentários em outros posts sobre Suely Carvalho acessem os links abaixo:
Ao natural - http://partonobrasil.blogspot.com/2010/11/ao-natural.html
Quem agora caminha - http://partonobrasil.blogspot.com/2010/10/quem-agora-caminha.html
Pelo direito de nascer de parto normal, do post Luta nossa de cada dia - http://partonobrasil.blogspot.com/2011/01/boa-noite-hoje-o-debate-por-aqui-e.html
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
O parto normal péssimo que gera a venda da cesárea anestesiada
Folha de São Paulo, quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Uma em 4 mulheres relata maus-tratos durante parto
Queixa é mais frequente em hospital público, mas ocorre também em particular
Agressões vão de exames dolorosos a xingamentos e gritos; secretário diz que situação é intolerável
LAURA CAPRIGLIONE
DE SÃO PAULO
Chorando em um hospital, agulhada pelas dores das contrações do parto, mulheres brasileiras ainda têm de ouvir maus-tratos verbais como: "Na hora de fazer não chorou, não chamou a mamãe. Por que tá chorando agora?"; ou "Não chora não que no ano que vem você está aqui de novo"; ou ainda "Se gritar, eu paro agora o que estou fazendo e não te atendo mais".
Uma em cada quatro mulheres que deram à luz em hospitais públicos ou privados relatou algum tipo de agressão no parto, perpretada por profissionais de saúde que deveriam acolhê-la e zelar por seu bem-estar.
São agressões que vão da recusa em oferecer algum alívio para a dor, xingamentos, realização de exames dolorosos e contraindicados até ironias, gritos e tratamentos grosseiros com viés discriminatório quanto a classe social ou cor da pele.
Os dados integram o estudo "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado", realizado em agosto de 2010 pela Fundação Perseu Abramo e pelo Sesc e divulgado agora.
A Folha obteve com exclusividade o capítulo "Violência no Parto", que pela primeira vez quantificou à escala nacional, a partir de entrevistas em 25 unidades da Federação e em 176 municípios, a incidência dos maus-tratos contra parturientes.
Coordenado pelo sociólogo Gustavo Venturi, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, o estudo constatou uma situação que Janaina Marques de Aguiar, doutora pela Faculdade de Medicina da USP, já tinha captado em estudos qualitativos. "Quanto mais jovem, mais escura, mais pobre, maior a violência no parto."
O estudo mostra, por exemplo, que as queixas são mais frequentes no caso de o local do parto ser a rede pública, com 27% das mulheres reportando alguma forma de violência. Em 2009, foram quase 2 milhões de partos feitos nas unidades do Sistema Único de Saúde. Quando a mulher dá à luz em um serviço privado, as queixas caem a 17%.
Ressalta no estudo a diferença de tratamento em municípios pequenos, médios e grandes. Quanto maior o município, maior a incidência de queixas.
Segundo Sonia Nussenzweig Hotimsky, docente da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, a diferença pode ser atribuída à "industrialização" do parto nos grandes hospitais. "Em uma cidade pequena, as pessoas acabam se conhecendo e o tratamento tende a ser mais humanizado".
Desde 2004, o Ministério da Saúde tem entre suas prioridades a humanização do parto. Mesmo assim, até hoje não conseguiu nem sequer universalizar o direito das parturientes a um acompanhante de sua confiança, conforme lei de 2005.
Segundo Helvécio Magalhães Jr., secretário de Atenção à Saúde do ministério, a situação "é intolerável". Segundo ele, "a humanização do parto está no centro da política de saúde do governo". Sobre a lei do acompanhante, o secretário diz que é essencial seu cumprimento até para "coibir os abusos".
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Clique sobre a imagem e leia frase da pesquisadora Janaína de Aguiar, que também coordena o Projeto Nascer no Brasil, da FIOCRUZ. O referido estudo é a tese de doutorado de Janaína na Faculdade de Medicina/USP, que foi apresentada na ilustre mesa sobre Violência Obstétrica Institucional, durante a III Conferência Internacional sobre Humanização do Parto e Nascimento, em Brasília, 2010.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Post Extraordinário - Janet Balaskas no Brasil!
Divulgamos hoje, com imensa satisfação, a vinda de Janet Balaskas para o Brasil, em abril deste ano, trazida pelo Espaço Aobä, que acaba de firmar uma parceria com o Blog Parto no Brasil que, além de divulgar este incrível evento, também fará a cobertura do encontro, em Curitiba - PR e, também, em São Paulo, capital, contando a vocês como (serão) foram esses belos dias de muita prosa boa sobre gestação e parto ativo!
Chegamos a informar no dia 02 de fevereiro, em nossa Agenda Parto no Brasil informações sobre os workshops que acontecerão para profissionais e casais grávidos - acessem aqui!
Vale lembrar que até sexta-feira, dia 25, os preços para o investimento estão com valores promocionais, e, ainda, podem ser pagos via PagSeguro em até 12 vezes, para àquel@s que fizerem a inscrição na categoria Profissionais.
Acessem o blog do Espaço Aobä para mais informações:
Janet Balaskas e o Parto Ativo no Brasil - http://aobabebe.blogspot.com/p/eventos-janet-balaskas.html.
Para conhecer um pouco da história da vinda de Janet leiam o post E assim, Janet chegou até nós! - http://aobabebe.blogspot.com/2011/02/e-assim-janet-chegou-ate-nos.html.
Confiram também todas as datas em que Janet palestrará:
O Parto Ativo: a história e a filosofia de uma revolução, em Curitiba, no dia 12 de abril, das 19h30 às 22h, no Auditório da FIEP;
Formação Profissional em Parto Ativo – MÓDULO I, em Curitiba, de 15 a 17 de abril, das 09 às 18h, no Espaço Aobä;
Concretizando O Parto Ativo - para casais e profissionais, em São Paulo/SP, dia 21 de abril - feriado, das 09 às 12h30, no Colégio Global, Rua Apináges, 1231, Bairro Perdizes;
Workshop para casais grávidos, em Curitiba, dia 29 de abril, das 09h30 às 18h, no Espaço Aobä.
Baixem o livro da autora Parto Ativo: Guia Prático para o Parto Natural aqui!
E, não deixem de participar e prestigiar este grande ícone do Movimento de Humanização da Assistência ao Parto e Nascimento que estará no Brasil!!!
Nós estaremos lá!!!
Agenda Parto no Brasil
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Resultado do Sorteio do Calendário Amamente
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Sorteio Relâmpago: Calendário Amamente - É só hoje, via Facebook!
Para começarmos bem a semana, o Blog Parto no Brasil e o grupo de apoio à gestante e ao parto ativo Ishtar Sorocaba presenteiam uma leitora (ou leitor!) com um belíssimo exemplar do Calendário Amamente.
O sorteio é relâmpago e ocorrerá via Facebook. As inscrições só podem ser feitas nas próximas 24h, ou seja, até o meio-dia de terça-feira, dia 22 de fevereiro. Para participar, basta "Curtir" este anúncio. O frete fica por conta d@ sortead@!
O Ishtar - Espaço para gestantes Sorocaba é um grupo sem fins lucrativos que tem como objetivo informar e apoiar mulheres e famílias a respeito do direito de parir, gestar e amamentar.
Acesse aqui as informações sobre o Calendário Amamente, que está com preço promocional.
Acesse aqui o portfólio de Artes da Pata.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Lactância Selvagem
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Cegueira de gênero: corta tua vagina senão te rasgarás.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Agenda Parto no Brasil
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
1o Sorteio da Promoção Marsupial
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Condições frequentemente associadas com cesariana, sem respaldo científico
Estudos realizados a partir da Medicina Baseada em Evidências, publicados em forma de artigos no Femina, por Alex Sandro Rolland Souza, Melania Maria Ramos Amorim e Ana Maria Feitosa Porto foram disponibilizados nas listas virtuais e linkados no blog, assim, confiram Condições frequentemente associadas com cesariana, sem respaldo científico - https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0ByeaAlBSCXOOZjY5N2E4MTAtNzMxZi00NmY4LWIyMzUtOTM4ODFhNWJmYTRm&hl=en
Acessem também o blog MaternAtiva, editado por Denise Cardoso e vejam dois vídeos produzidos pelo Grupo Curumim sobre as altas taxas de cesária em nosso País - Por que cesárea?
Pois, não basta querer um parto normal no Brasil... temos que lutar por ele!
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Por um novo modo de nascer no Brasil
Confiram um trecho:
Para ler na íntegra acessem aqui - Por um novo modo de nascer no Brasil.
E, para engrossar o caldo leiam também neste link o artigo publicado no Femina - Assistência ao primeiro período do trabalho de parto baseada em evidências, de Ana Maria Feitosa Porto, Melania Maria Ramos Amorim e Alex Sandro Rolland Souza, autores de dois outros trabalhos postados aqui no blog - Indicações de cesareana baseadas em evidências (Parte I e II).
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Agenda Parto no Brasil
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Parto orgásmico
Parir e gozar é possível!
Já publiquei um post sobre este assunto aqui, a respeito de uma matéria da revista tpm e hoje linko o texto maravilhoso do Dr. Ric Jones - Parto orgásmico.
Garimpado no blog Arauto do Futuro e encontrado no blog Sustentabilidade Comunitária, que também postou a entrevista de Andres Vera com Debra Pascali-Bonaro, diretora do documentário Orgasmic Birth, publicada na revista Época.
Vejam o trailer do filme aqui e conheçam o site, em inglês - http://www.orgasmicbirth.com/.
Imagem extraída do site Vaginarts.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Nos ares
A jornalista Ana Manfrinatto, da Revista tpm, publicou uma matéria no dia 04 de fevereiro contando sobre uma blogagem coletiva dessas mulheres - confiram aqui!
Acompanhem nos posts abaixo as experiências de gestar pelo Mundo afora, e conheçam, também, outros blogs sobre gestação:
Carol e suas baby-bobeiras - pré-natal na Argentina
O Astronauta - pré-natal (na Espanha)
Que Seja Doce - O pré-natal e a Irlanda
Mix dos 30 - prenatal na Italia
Mamães na Italia - prenatal na Italia
Mother Love Database - O pré natal
Na Casa da Beta - Sistema de saude durante a gravidez
NY With Kids - O pre-natal em NYC
Minha Aquarela - Pré-natal na Suécia
Journal de Béatrice - O pré-natal na França
sábado, 5 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Intuição de mãe não falha: as peripécias de Maga Patalógica
A prosa de hoje é de mãe para mãe!
Faz alguns dias que pretendo escrever este post, mas com outras prioridades ele foi ficando para depois, vocês bem devem saber como é!
Rudá vem de duas semanas dodói! Primeiro foi uma infecção na glande do seu pênis, em seguida, na outra semana, culminando no fim de semana, três dias consecutivos de febre, atingindo mais de 39 graus!
E o coração de mãe sofre...
Pois bem, nossa escolha aqui em casa é sempre privilegiar o tratamento natural, seja ele baseado na Fitoterapia, Aromaterapia ou Florais de Bach. Cheguei a falar desse tema outrora por aqui, no post "Sobre o uso de florais" - (re)leiam aqui! E, desta vez não poderia ser diferente!
Certa manhã ele acordou com o pipi inchado e com uma espécie de secreção. Um amigo estava em casa e ainda brinquei com ele: "Rapha, você que tem pipi também dá uma olhada nisso!". Ele logo complementou que só entendia de um pipi, rs, o seu!
Antes de ir ao pronto socorro fiquei observando. Nada de febre, se alimentando normalmente. Tentei ver a sua reação ao urinar. Certo incômodo! "Ué", pensava, será alguma infecção urinária? Bora para o hospital. A dinda nos levou...
Tenho pavor de hospital (não é por acaso que decidi parir a cria em casa, rs!). Como sempre aquele atendimento nada holístico: a médica, que era clínica geral, olhou seu pipi e logo rascunhou a receita para um antibiótico, além de uma pomada tópica. "Mas, porque ele está com isso, o que deve ser?", perguntei. "Não sei, mas como está inflamado tem que usar o antibiótico por sete dias".
Afff...
Sai de lá emputecida! Como assim, nenhum pedido de exame, nada. Relutei e não comprei o antibiótico!
Cheguei em casa e dei início ao tratamento da Maga Patalógica, como sou chamada carinhosamente pela minha cumadre nessas horas, rs. Banho de assento com ervas antibactericidas e algumas gotas de óleo essencial de Tea Tree (Melaleuca), chá de Camomila com algumas gotas de Própolis, um poderoso antibiótico natural produzido pelas abelhas, mas, atenção, segundo a jornalista e escritora Sonia Hirsh, no livro Mamãe, eu quero (já sorteado por aqui), editora do blog Deixa Sair, deve-se ter cuidado ao administrar seu uso, pois é uma resina muito forte usada na colmeia para mumificar outros insetos, e existem poucos estudos sobre suas reações em nosso organismo.
Além disso, escrevi na lista virtual Parto Nosso e no Facebook, para ver com outras mamães se já tinham passado por isso. E não é que a Dra. Ana Paula Caldas, também adepta da humanização da assistência ao parto e nascimento conversou comigo e me passou algumas orientações, dizendo, ainda, o que possivelmente deveria ser. Além dela, duas queridas amigas, uma aromaterapeuta e outra parteira tradicional também me escreveram com novas receitas fitoterápicas, olhem só que maravilha:
Para finalizar esse relato, não foi preciso usar o "tal" antibiótico! Ufa! Alívio!
Nesta empreitada encontrei alguns blogs e um site sobre o tema, confiram:
Blog do Tio Thiago - http://tiothiago.blogspot.com/.
Neste link ele fala especificamente do uso de antibióticos nas crianças - http://tiothiago.blogspot.com/2011/01/o-antibiotico-faz-mal-para-saude-de-meu.html.
Blog Pediatria Brasil - http://www.pediatriabrasil.com.br/.
Site Pediatria Radical - http://www.pediatriaradical.com/.
Kalu Brum, do Mamíferas também já tratou desse assunto aqui - "Sobre doenças e curas".
E, nestes dois links do blog Parto no Brasil vocês podem saber ainda mais sobre a febre e a saúde do bebê:
A saúde do bebê - http://partonobrasil.blogspot.com/2010/03/saude-do-bebe.html.
Está com febre? Que bom! - http://partonobrasil.blogspot.com/2010/04/esta-com-febre-que-bom.html.
Enfim, quando somos mães, ou melhor, nos tornamos, é preciso ouvir e confiar nesta sagrada intuição feminina-materna e buscar informações que nos levem a outros caminhos, possibilidades, escolhas. Com o parto é a mesma história, porque se nos basearmos no convencional corremos o sério e grande risco de sair da maternidade com muitas cicatrizes... no corpo... na alma...
Sim, existem alternativas! Depende de nós! Depende de vocês buscá-las!
A cria hoje vai muito bem, obrigada, e acaba de acordar, rs! Até mais!