terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Mulheres de Peito

O post de hoje, e os debates que vão circular essa semana são sobre um tema: a AMAmentaÇÃO. O motivo veio por conta das informações equivocadas narradas no Programa Mais Você, na semana passada, no quadro Game de Bebês, sobre o desmame.

Depois da vitória, c/ a retratação do assunto pela emissora Rede Globo, feita em tom cínico e nada transparente pela apresentadora Ana Maria Braga, que RESOLVEU tratar a questão, vamos trazer publicações já vistas em nosso Blog, e também convidamos a blogosfera materna a fazer o mesmo.


O intuito é conscientizar gestantes, mães, pais e famílias sobre a importância do aleitamento materno, o vínculo que se cria c/ o filh@, além dos benefícios para a saúde de seu bebê. Bora (re)ler!

Antes disso, leia, ainda, as postagens abaixo e entenda mais o que está acontecendo, e assine a petição em repúdio ao Game de Bebês - AQUI (já contamos c/ mais de 3300 assinaturas):


Do povo bunda à mulher de peito, por Ligia M. Sena, do Cientista que virou mãe;

A falácia do cada um cria como quer, por Nanda, do Mamíferas;

Que tipo de mãe é mais você?, por Andrea Stankiewickz, Mamífera convidada (o);


Agora, confira AMAmentaÇÃO, de 12 de setembro de 2011, por Bianca Lanu - 


Participe, também:


Acesse e saiba mais na fanpage Mãezinha FicaDica

2 comentários:

  1. Nossa história com a amamentação
    por Fabiana Araujo Guerra

    Quando estava grávida meu maior medo era não conseguir amamentar... sabia que poderia não ser tão simples assim, ainda mais que cresci ouvindo que minha mãe não teve leite e eu fui desmamada aos 2 meses.

    Durante a gravidez lia bastante coisa, livros, internet, mas toda a literatura que li não falava em livre demanda, sempre dizia para amamentar a cada 3 horas. Foi na maternidade mesmo que fui orientada por uma berçarista a amamentar sempre que minha filha solicitasse e tbm ensinou amamentar. Uma hora depois do parto (PC mas isso merece um outro relato...) minha fillha, a quem chamamos carinhosamente de Malu, estava em meus braços mamando, sugando com força, e meu Deus, como isso dói pensei, achava que era normal doer no início e depois passar, mas não foi bem assim...
    Como não sabia como era pega correta (que doia pq estava errado) meus mamilos fissuraram e foi um período muito difícil, doloroso, amamentava chorando, na verdade soluçando... nós duas aprendemos na raça e por amor como se fazia isso e o apoio do meu esposo Daniel foi fundamental para que conseguíssemos passar por isso juntos, ele segurava minha mão enquanto amamentava, embora nunca tenha pensado em desistir, foi difícil. Só uma mãe sabe o quanto isso dói...mas o quanto nos faz feliz poder amamentar! Não lembro mais ao certo quanto tempo durou esta fase acho que uns 2 meses, depois amamentar se tornou fácil e tranquilo, até que minhas mamas pararam de vazar.... e eu que não sabia nada ainda sobre amamentação, recorri ao pediatra que sem avaliar nada apenas me receitou alguns tipos de LA, isso pq minha filha ganhava peso normalmente.

    Sai de lá, segui meu instinto, joguei a receita fora e recorri a um grupo de apoio virtual e entendi o que estava acontecendo comigo e com meu corpo.

    Aprendi deixar aflorar e seguir meus instintos maternos e de mamífera que sou, afinal todos os mamíferos conseguem, por que que comigo seria diferente? Descobri que a demanda de leite se ajusta, que para amamentar além de querer, mas querer muito, precisa de tranquilidade, paciência, descanso, uma alimentação saudável, hidrtação.

    Após essa fase entramos em outra, a luta constante em explicar para as pessoas que bebês amamentados não precisam de outro leite, de outros líquidos, que bebês que são amamentados em livre demanda não sentem sede, que até os 6 meses tudo o que o bebê precisa é do leite da mamãe.

    Depois entramos na fase do "nossa ela ainda mama", sim essa fase existe e acredite começa cedo,
    mais ou menos aos 8 meses. Mas aprendi a recitar as orientações da OMS e do MS pq assim as pessoas param de falar no assunto, ou se interessam (essa é a parte boa!) e começam a perguntar mais.
    Me apaixonei pela maternagem, e procuro ajudar outras mães, assim como fui ajudada em grupos de poio e grupos de mães a terem real apoio e orientação correta referente a amamentação.

    Hoje são 2 anos e 7 meses amamentando e assim vai ser até quando minha filha, Maria Luiza quiser! (Relato escrito em 16 de novembro de 2011)

    Foram 40 meses de amamentação, mesmo com o irmã na barriga, hj estou gestante de 35 semanas. Ela mesma foi deixando de solicitar o peito, tinha dias que mamava, outros não. Até que em setembro deste ano parou de vez.Me sinto poderosa por vencer todos as dificuldades do início e por esperar o tempo da minha filha para o desmame.

    AMAMENTAR É POSSÍVEL! LEIA! SE INFORME!
    "Para se desmistificar, é necessário estudar. Se dedicar.

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  2. Amamentar é realmente muito bom...
    Meu 1º filho (hoje com 18 anos) mamou até pouco mais de 2 anos. Naquela época eu não tinha muita informação sobre amamentação e a importância do aleitamento prolongado. Seguia meu instinto, de mãe e de mamífera.

    Sempre que me falavam para dar outra coisa a ele (isso com uns 4 meses)eu falava que o meu leite era o suficiente para amamentá-lo, que ele estava crescendo e se desenvolvendo bem apenas com o leite, e "em time que está ganhando não se deve mexer"... Lembro de ter começado a introdução de outros alimentos depois dos 6º mês e o pediatra dele ma época falava que poderia dar o seio, mas só depois que ele comesse a papinha. Tinha dias que não queria a papinha, e eu dava só peito, não iria deixar meu filho com fome. Nos dias que ele aceitava a papinha, terminava e pedia o seio, m seguida dormia relaxado e satisfeito...
    Recebi muitas críticas (a maioria de pessoas desconhecidas) viravam e falavam: "Nossa pra que dar de mamar pra um cavalão desse?", "Ele tá é "xucando" seu peito,, não tem nada ai", e o pior "Nessa idade esta mamando de safadeza já".
    Nossa um menino de menos de 2 anos mamando de safadeza... Acho que safada é a mente de quem pensa assim!!!
    Enfim... Seguindo meu instinto materno, amamentei até pouco mais de 2 anos (tive a sorte de não precisar voltar a trabalhar e fiquei só com ele). O desmame foi quando ele quis, no tempo dele, do modo dele.. E ele até hoje raramente fica doente.

    Agora tenho mais um filho (com 4 meses), e pretendo fazer o mesmo, amamentar pelo menos até os dois anos. A diferença e que hoje tenho uma gama imensa e orientação sobre aleitamento materno, sua importância, orientação da OMS. MS, e outros mais.
    Já voltei a trabalhar, e mesmo com algumas pessoas me "orientando" a oferecer LA, uma semana antes de começar a trabalhar passei a fazer a ordenha e deixar o leitinho dele separado (fiz curso no Banco de Leite Humano sobre retirada e armazenagem correta)e mesmo já trabalhando vou garantir o aleitamento exclusivo até o 6º mês e prolongado até quando ele quiser...
    Não vou falar que esse processo é fácil, mas posso garantir que vale muito a pena.

    Bem, é um relato pequeno, mas com total sinceridade.
    Amamente seu filho. Amamentar é maravilhoso.

    Beijos
    Fabi Abdala

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