Bardo na antiga tradição europeia era o encarregado pela transmissão oral das histórias, lendas e poemas, como um trovador. Quanta identificação senti ao ler o post de No Quintal, onde Elaine, que produziu o encontro relata suas sensações, emoções e cura.
Cinco mulheres, e suas narrativas em linhas e estampas sobre gestação, parto, nascimento e maternidade, tão profundas onde retalhos unem a alegria, a dor, a fuga, a entrega. E, como é bom fazer de minhas mãos esse instrumento.
Compartilho, pois bem, com vocês:
Daquilo que cura
Pra bordar uma Arpillera, usamos linha, tesoura, agulha, tecido e tela (no caso em específico, saca de café). Numa análise simbólica, retalhos são fragmentos não só de tecidos, mas também de histórias. Os tecidos que usamos já passaram pelas mãos de muitas mulheres e carregam em si a essência de tantas histórias já contadas sobre eles. Histórias de maternidade, de entrega. Bianca, levando os tecidos de cidade em cidade, é uma espécie de contadora de histórias, um bardo, que perpetua esses contos fantásticos.
Elaine
Denise
Estela
Maria
Myrian
Fotos de Bianca Lanu.
Outro título: Cantadora.
ResponderExcluirCorrem no Mulheres que Correm com os Lobos e lê o primeiro capítulo.
;)