segunda-feira, 23 de abril de 2012

Ao Ministério Público: Queremos parir com dignidade, respeito e excelência técnica!

A ReHuNa publicou ontem à noite um Fact Sheet para ativistas da humanização do parto participarem da Consulta Pública que o Ministério Público Federal está promovendo nesta semana, em 21 capitais de estados: 

A audiência será realizada hoje à tarde em:  
Belo Horizonte/MG
Cuiabá/MT
Fortaleza/CE
Maceió/AL
Natal/RN
Porto Alegre/RS
Porto Velho/RO 
São Paulo/SP 
Vitória/ES 
Confira o endereço e a programação completa no link: 
São três áreas que necessitam de ação/investigação, e o descumprimento da Lei do Acompanhante é uma delas. Como podemos ver no documento, o Inquérito Nascer no Brasil está divulgando resultados preliminares sobre acompanhantes no parto: 25% das mulheres ainda têm descumprido seu direito fundamental. Os últimos dados 'oficiais' que tínhamos eram de 2006, quando apenas 16% das mulheres tinham tido acompanhante. 

Todas as pessoas podem escrever suas sugestões! Participe!



Este é o texto simples com o qual eu participei.

Se você conhece a atuação do MPF, informe quais ações da instituição são mais benéficas para a sociedade:
A proteção dos direitos fundamentais da pessoa humana, com especial e equitativa atenção para os marcadores sociais da diferença (classe, gênero, cor da pele, geração). 
Na sua opinião, das ações elencadas acima, quais devem receber atuação prioritária?
O enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres. Pela defesa de uma legislação que garanta ampla proteção aos direitos das mulheres, pelo direito de viver uma vida livre de qualquer forma de violência. 
Deixe aqui suas sugestões de melhoria para a atuação do MPF ou formule perguntas que você gostaria que fossem respondidas durante a consulta pública:
1) Excesso de cesáreas em toda a rede (52%), especialmente na saúde suplementar (85%)  
2) Descumprimento da Lei Federal do Acompanhante no Parto, de 2005. Dados de 2006, traziam que 16% das mulheres tiveram garantido seu direito à presença do acompanhante. Dados de 2011, registram que 25% das brasileiras ainda não têm acesso a este direito fundamental.
3) O enfrentamento da violência institucional praticada por profissionais da saúde contra as gestantes e parturientes, e o reconhecimento da especificidade de gênero na violência obstétrica. Em 2011, um quarto das brasileiras disse ter sofrido algum tipo de violência durante a assistência ao parto.


E este é o modelo enviado por Daphne Rattner à lista da ReHuNa.





Nota de retificação: A ReHuNa corrigiu a informação sobre a porcentagem de mulheres que têm direito ao acompanhante. O texto deste post foi editado, e os dados aqui apresentados já foram acertados.

Um comentário:

  1. Parabéns, meninas, pelo post e a chamada geral...Resolvi postar também depois de lê-las, segue minha contribuição: http://blogdodesabafodemae.blogspot.com.br/2012/04/ministerio-publico-queremos-decisao-da.html

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