sexta-feira, 8 de março de 2013

Não me venha com flores

Pois é. Dia Internacional da Mulher.

Recebemos flores, temos atividades comemorativas que contemplam nossa beleza exterior, c/ manicures, cabeleireiros e o escambau p/ celebrarmos a data.

Mas, quem disse que temos o que comemorar num País que tem altos índices de violência contra às mulheres, seja doméstica, sexual, e/ou obstétrica?!

Quem disse que somos o sexo frágil - "mas que mentira absurda", já expressada por Erasmo Carlos!

Somos mulheres, mães, guerreiras e lutadoras, em busca de respeito e autonomia!

Por isso, o Blog Parto no Brasil lança hoje a página sobre Violência Obstétrica, editada por Ana Carolina, c/ o intuito de compilar as postagens neste espaço, sobre o tema, p/ dar visibilidade a este tabu, que é pouquíssimo debatido ou questionado.

Para quem não conhece e nunca ouviu falar violência obstétrica é o desrespeito físico, verbal, de classe/minorias, e institucional durante o trabalho de parto e parto de uma em cada quatro mulheres brasileiras, segundo pesquisas da Fundação Perseu Abramo, e do sociólogo Gustavo Venturi, em 2011. Não é mito. Acontece todos os dias em algum hospital do Brasil. Pode ter acontecido c/ você, um familiar, um amigo.

Assim, p/ desmitificar bora se informar e vir lutar c/ a gente! Por que temos o direito de parir c/ dignidade, e o Estado tem o dever de cumpri-lo!


Ouça, ainda, uma entrevista de profissionais sobre o assunto pela Radioagência Nacional, de 06 de março, por Katiana Rabêlo, c/ Ligia Moreiras Sena, do Cientista que virou mãe, Ana Cris Duarte, obstetriz e coordenadora do Grupo de Apoio a Maternidade Ativa (GAMA), em São Paulo, e outros convidados!


Para finalizar, conheça os sites:

Violência Obstétrica - Mapa de Abusos Cometidos no Parto

 Um panorama deste tipo de violência relatada por mulheres e suas famílias, lançado hoje, em:

https://violenciaobstetrica.crowdmap.com/


E, a fanpage Projeto 1:4, da fotógrafa Carla Raiter

https://www.facebook.com/projeto1em4


E, se você passou por algum tipo de violência denuncie!

Não se cale!

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