Segundo Michel Odent, obstetra francês “proteger” é a palavra chave para um trabalho de parto produtivo
...E nessa terça-feira, 5 de julho, Odent, autor de livros como “O renascimento do Parto”, entre outros 11 títulos, ministrou palestra em São Paulo, na Casa Jaya, para mais de 150 pessoas, entre profissionais da saúde, gestantes, casais grávidos e demais interessados no bem estar da gestante e do bebê.
Odent enfatizou a importância da gestante sentir-se ‘protegida’ de algumas armadilhas que possam impedir um trabalho de parto contínuo e saudável. São observações fáceis de serem percebidas, mas que nem sempre são respeitadas, como: a privacidade da gestante, a linguagem, ou seja, o respeito ao silêncio necessário durante essas horas de trabalho de parto, uma baixa iluminação, que permite também que ela se acalme, se aquiete, e principalmente a presença somente de pessoas tranqüilas e que passam para a gestante também segurança. “Esses detalhes fazem toda a diferença”, afirma o obstetra. “A falta de privacidade, o entra e sai das pessoas no quarto, o barulho, celular, muita luz, estimulam a produção da adrenalina, inibindo assim a produção de oxitocina, o hormônio necessário para aumentar as contrações e finalizar uma boa hora do parto”, completa Michel Odent.
A explicação fisiológica para o processo do bom andamento do trabalho de parto é que com a ativação do neocórtex, a parte frontal do cérebro, nosso lado racional, há a inibição da ação das áreas instintivas, ou seja, da produção hormonal natural da oxitocina. Quando a mulher se sente “protegida”, segura, ela pode relaxar e seguir com o trabalho de parto naturalmente.
Odent também comentou sobre alguns mitos e regras que muitos livros sobre parto humanizado citam, e que nem sempre devem ser seguidos: “ não há regras durante o trabalho de parto. O mais importante é perceber as necessidades da mulher. Se ela quiser beber água ou comer algo leve, tudo bem. Mas se ela não achar necessário, isso deve ser respeitado”, conclui Odent. Ele comenta ainda que em relação a movimentar-se durante o TP (trabalho de parto) também não deve ser uma condição única. “ Se a mulher estiver conectada com seu íntimos, intuitivamente ela vai saber a posição que dever estar e quando mudar, para ajudar o seu bebê a chegar ao mundo”, diz Michel Odent.
Fontes:
http://www.casajaya.com.br/modules/news/article.php?storyid=171#.ThOq80Wex_g.facebook
http://www.namaskaryoga.com.br/blog/files/96767b185e511daac87d342dc4a99935-158.php
E, já em solos mineiros, Ana Carolina aterrizou à tarde em Belo Horizonte p/ participar do VII Congresso Brasileiro de Enfermagem Obstétrica e Neonatal - COBEON, c/ incríveis apresentações de trabalhos, debates, mesas-redondas - Caderno de Programação aqui e Conferencistas aqui! Em breve, novidades compartilhadas, eba!
M A R A V I L H A, são vocês que nos informam para que possamos passar para frente esse bem de vital importância às mulheres. PARABÉNS.
ResponderExcluirAi q delícia esse carinho Teka!
ResponderExcluirInformação dividida, compartilhada, é nossa!
Gde beijo,
Bianca Lanu.